Por Olívia Coutinho
A vida de Jesus, sempre foi marcada pelo acolhimento aos menos favorecidos, os injustiçados e excluídos. A estes que se encontravam em condição de abandono e desprezo; para Jesus eram os prediletos. A figura da mulher no contexto daquele tempo, quando na condição de viuvez ou abandono pelo marido, era por demais menosprezada socialmente. O marido por sua vez, na qualidade de proprietário, além de assegurado pela lei do divórcio, tinha ele o direito de despedi-la, sem maiores obrigações legais. Com isto a mulher abandonada, acabava por se tornar vítima da miséria e da discriminação. Neste evangelho, Jesus ao ser questionado pelos fariseus se era permitido ao homem, despedir sua mulher por qualquer motivo, Jesus recorda quanto ao plano original de Deus: ” O homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne “. Jesus traz para o centro o amor; para o colocar acima da lei. O pleno cumprimento da lei, que consiste na justiça no seu sentido mais amplo, envolvendo respeito, integridade, sensibilidade; valores que precisam ser preservados mutuamente. As colocações de Jesus, compreende um olhar mais profundo sobre o que envolve o sacramento do matrimônio. Entretanto é necessário extrema cumplicidade nos propósitos desta união selada por Deus ; e um firme compromisso de viver a cada dia sobre essa bênção. Se assim não for, ou se por ventura ficar por conta de uma das partes somente a sustentar o juramento, a missão será árdua; muitas vezes o pacto se rompe. É sempre direcionando o olhar na mesma direção, buscando superar os desafios permeiam a vida matrimonial, sempre em diária oração na fé confiantes a vontade de Deus prevalece a nutrir o casal em alegria amizade e encanto sempre!
Reflexão de Marilene Coutinho