Por Olívia Coutinho
Quanto mais nos aprofundamos no conhecimento da palavra de Deus, mais precisamos de nos corrigir, de deixar de vivermos do nosso jeito, pra vivermos do jeito de Jesus, sem fugirmos das cruzes, sem buscarmos atalhos pra encurtar o caminho. Com a sua vida, Jesus nos ensinou o caminho da vida, mas quando entramos na onda do mundo, a vaidade, o egoísmo nos tira deste caminho, ofuscando os nossos olhos, nos fazendo perder de vista a vereda segura a qual devemos seguir. O egoísmo, a vaidade, nos cegam, nos tiram o horizonte, nos fazem enxergar, na nossa pessoa, o nosso suficiente… O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, deixa claro, que os discípulos, mesmo convivendo com Jesus, participando diretamente do seu cotidiano, até então, não tinham entendido o seu messianismo, não haviam entrado na dinâmica do Reino. Para eles, o seguimento a Jesus, traduzia em realização pessoal, em grandeza, status, tanto é, que, quando eles tomaram conhecimento do destino de Jesus, eles se inquietaram, discutindo entre si, qual deles seria o maior, ou seja, quem ocuparia a liderança do grupo após a volta de Jesus para o Pai. Percebendo esta inquietação dos discípulos e conhecendo os seus pensamentos, Jesus toma consigo uma criança e diz: “Quem receber esta criança em meu nome estará recebendo a mim.” Com este gesto, Jesus mostra a eles e também a nós, o modelo de grandeza que agrada a Deus, um modelo representado por uma criança, que é um símbolo de pureza, de dependência. Jesus censura a mania de grandeza dos discípulos, percebe que eles ainda não falavam a linguagem do amor tão propagada por Ele. Além de querer ser o maior, eles, tomados por uma mentalidade contrária à sua proposta, sentiram-se incomodados ao constatar que havia outras pessoas, fora do grupo deles, realizando milagres em nome de Jesus. Ao tomar conhecimento de que os discípulos haviam proibido um homem de fazer o bem, em seu nome, Jesus os repreende dizendo: “Não o proibais, pois quem não está contra vós está a vosso favor.” Essas palavras de Jesus, vem nos dizer, que nenhum de nós, tem o direito de impedir alguém de fazer o bem. A prática do bem, é sinal de amor, ou seja, qualquer atitude que venha fazer o bem à alguém, partindo de quem quer que seja, deve ser acolhida por todos. Jesus se identifica com os pequenos, e essa identificação, veio desde o seu nascimento, Jesus nasceu pobre, seus primeiros visitantes, foram os pequenos, os pastores. Os pequenos, são os prediletos de Jesus, ser indiferentes a eles, é ser indiferente ao próprio Jesus. Em toda a sua permanência física aqui na terra, Jesus nos deixou um grande exemplo de simplicidade: mesmo sendo Deus, Ele se igualou aos pequenos, a sua Nobreza estava em ser “FILHO, um Filho totalmente dependente do Pai.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho