Por Olívia Coutinho
Além, de nos dar a vida, Deus nos deu todos os meios para sermos felizes, porém, Ele respeita a nossa liberdade, nos deixa livres para fazermos as nossas escolhas. Somos nós que escolhemos a direção que daremos a nossa vida, qual o caminho o caminho que devemos seguir: o caminho difícil proposto por Jesus, ou o caminho mais fácil proposto pelo o mundo? O evangelho desta segunda-feira da 4ª Semana do Tempo Comum, vem nos mostrar, através de mais uma ação vivificante de Jesus, um Deus comprometido com a vida, um Deus libertador que se revelou plenamente na pessoa de Jesus. O texto, repleto de simbolismo, começa dizendo, que quando Jesus chegou à outra margem, isto é: a uma terra onde imperava o mal, um homem que vivia no meio dos túmulos foi ao seu encontro. A condição deste homem, possuído pelo o mal, representa a alienação espiritual que pode ocorrer quando permitimos que forças negativas controlem nossas vidas quando nos submetemos a falsas religiões, seitas, fanatismos, coisas que não nos levam a Deus. Ao ver Jesus de longe, aquele, que estava possuído pelo o mal, correu e caiu de joelhos diante de Jesus, gritando bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo?” A presença de Jesus, não atormentou aquele homem em si, e sim, o mal que estava nele. Naquele momento, o demônio (mal) sentiu que poderia perder aquele homem para Jesus, e foi exatamente o que aconteceu, a simples presença de Jesus, aniquilou a força do mal que o escravizava. Este episódio, mostra-nos mais uma vez, o poder de Jesus sobre o mal. Naquele encontro, não houve confronto, a simples presença de Jesus, foi o suficiente para libertar aquele homem, fazer com que o mal reconhecesse o seu verdadeiro lugar, que no texto, é simbolizado pela manada de porcos. Aquele homem, possuído pelo o mal, simboliza todas as pessoas que estão sendo escravizadas pela força do mal que as impede de falar e de agir como sujeitos de sua própria história. É aí que entra o nosso compromisso cristão: tornar-nos caminho de libertação para estes irmãos, levando-os, ao encontro de Jesus, pois somente um encontro pessoal com Jesus, conseguirá libertá-los. As estruturas do mal, conhecem quem é mais forte do que elas, quem tem o poder de destruí-las, por isto, elas fazem de tudo para elimina-los, como tentaram eliminar o próprio Jesus, mas não conseguem, pois o mal não sobrepõe o bem, não encontra espaço num coração habitado por Deus… Não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e ele está sempre a nos rondar, mas o mal só ganha força em nós, quando não cultivamos o bem plantado por Deus no nosso coração. O mal não tem vez diante do bem, daí, a importância de estarmos sempre em sintonia com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo: a Trindade Santa, nosso escudo contra o mal. Meu irmão e minha irmã, se você não tem o costume de traçar sobre si, o Sinal da Cruz, meditando cada invocação, passe a fazê-lo todos os dias a partir de hoje, principalmente pela manhã. E tenha a certeza: nenhum mal lhe acontecerá ao longo do seu dia, pois o sinal da cruz é o nosso escudo contra o mal…
1-Pelo sinal da Santa Cruz (na testa) …
2- Livrai-nos, Deus, Nosso Senhor (na boca) …
3- Dos nossos inimigos (no coração) …
4- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho