Por Olívia Coutinho
Deus nos deu a vida e todos meios para que possamos vive-la com alegria e intensidade, porém, Deus respeita a nossa liberdade, nos deixa livres para fazermos as nossas escolhas… Somos nós que escolhemos a direção da nossa vida, qual o caminho devemos seguir, o caminho estreito proposto por Jesus, ou o caminho largo proposto pelo o mundo… O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, vem nos mostrar, mais uma vez, um Deus comprometido com a vida, um Deus libertador que se misturou à nós, na pessoa de Jesus! O texto começa dizendo, que quando Jesus chegou à outra margem, uma terra onde imperava o mal, dois homens, possuídos pelo o demônio, (mal) vão ao encontro Dele para atacá-Lo. A presença de Jesus atormentou, não, aqueles dois homens em si, mas o mal que estava neles. Naquele momento, o demônio (mal) sentiu que poderia perder aqueles homens para Jesus. E foi exatamente o que aconteceu, a presença de Jesus por si só, aniquilou a força do mal que estava os aprisionando. O episódio destaca o poder de Jesus sobre o mal! Naquele encontro, não houve confronto, a presença de Jesus por si só, foi o suficiente para libertar aqueles homens, fazer com que o mal reconhecesse o seu verdadeiro lugar, que neste texto, é simbolizado pela manada de porcos. Aqueles dois homens dominados pelo o mal, simboliza todas as pessoas que estão sendo escravizadas pelas forças do mal, uma força negativa que as impede de falar e de agir como sujeitos de sua própria história. É aí que entra a nossa responsabilidade como cristão: tornar-nos caminho de libertação para estes, levando-os ao encontro de Jesus… As estruturas do mal, conhecem quem é mais forte do que elas, quem tem o poder de destruí-las, por isto fazem de tudo para eliminá-las, mas não conseguem, pois o mal não sobrepõe o bem, não encontra espaço num coração habitado por Jesus… Não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e ele está sempre a nos rondar, mas o mal só ganha força em nós, quando não cultivamos o bem plantado por Deus no nosso coração. O mal não tem vez diante do bem, daí, a importância de estarmos sempre em sintonia com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo: a Trindade Santa, nosso escudo contra os ataques do inimigo. Saber que Jesus é Deus, não nos identifica como cristãos, pois até o inimigo sabe que Ele é Deus, o que vai fazer a diferença mesmo, é saber quem é o Filho de Deus para nós! Conhecer Jesus, saber quais são as suas propostas, é o primeiro passo de quem quer fazer a melhor escolha para a sua vida: SEGUIR JESUS…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho