Por Olívia Coutinho
Temos neste evangelho um bonito relato de Jesus em profunda sintonia com o Pai. Ele abre o seu coração, bendizendo e louvando ao Pai, em razão de, os mistérios de seu reino, terem sido alcançados pelos pobres e oprimidos, chamados, “pequeninos”. A estes, se fez revelar a salvação do Pai, por meio do Filho . Nos versículos anteriores, (20-24) dizia da grande indignação de Jesus, diante das cidades que haviam recusado o que ali se fez realizar, por meio de muito de seus milagres, contudo, não houve conversão. No entanto agora, Jesus se alegra e louva ao Pai que, foi favorável aos pequenos , porém, entre os sábios e entendidos, não houve transformação alguma. Isto nos indica que, as coisas de Deus, precisam ser vistas com os olhos de um coração aberto, disposto a acolher sua Palavra e deixar que, ela gere transformação em nós. Se, perguntássemos a nós mesmos: conseguimos enxergar a ação de Deus, no meio da nossa história? “Ninguém conhece o filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o filho.” Nestas palavras, se manifesta a comunhão de amor entre o Pai e o Filho. Jesus nos revelou a face do Pai, o Deus do amor, o Deus da ternura da salvação. ” E aquele a quem o Filho o quiser revelar” Que, possamos nós, termos um coração atento a esta revelação que conduz o mundo à justiça e à paz !
Reflexão de Marilene Coutinho