Por Olívia Coutinho
No evangelho desta Sexta-Feira da 6º Semana da Páscoa, Jesus continua despedindo dos seus discípulos, tentando fazê-los compreender, de que tudo o que estava por vir, traria muitos benefícios para eles e que um deles, seria o envio do Espírito Santo. A grande dificuldade de Jesus, era faze-los compreender que aquela separação, que estava prestes a acontecer, não seria definitiva, já que Ele voltaria a vê-los e a permanecer com eles… As revelações de Jesus, sobre o desfecho de sua trajetória terrena, pegaram os discípulos de surpresa, os deixando numa profunda tristeza, afinal, eles haviam apostado o destino de suas vidas, junto de Jesus, o Mestre, o amigo de todas as horas. “A mulher, quando deve dar a luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora…” Ao associar a dor dos discípulos com a dor de uma mulher em trabalho de parto, Jesus quis dizer a eles e hoje a nós, que as nossas dores, assim como a dor do parto, são passageiras, não duram para sempre. É o que acontece com a mulher que torna mãe, depois de passar pelas dores do parto, ela se alegra ao ter em seus braços o seu filhinho amado! Com os discípulos, aconteceria algo semelhante, eles ficariam tristes por um tempo, mas depois se alegrariam com os frutos da morte e ressurreição de Jesus. “Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará…” “O mundo se alegrará”, ou seja, a morte de Jesus, acalmaria os seus adversários, os quais, sentiam incomodados com a presença Dele. Jesus era uma grande ameaça para esses inimigos do projeto de Deus, estes, não queriam perder seus privilégios, sendo que Jesus, os desmascarava sempre, denunciando todo tipo de injustiças praticadas por eles. É importante conscientizarmos: não foi Deus quem quis separar Jesus temporariamente dos seus discípulos, afinal, Deus não alegra com o sofrimento de ninguém. Deus também, não queria sofrimento para Jesus, não era do seu agrado, ver seu Filho pregado numa cruz, foi a maldade humana, que assassinou Jesus. E Deus só permitiu que Jesus passasse por tamanho sofrimento, para que a humanidade fosse salva por Ele. Se Jesus não levasse em frente o projeto de Deus, que teve como consequência a sua morte de cruz, Ele não passaria de mais um pregador que passou por este mundo, como tantos… Deus investiu alto no humano ao permitir que seu Filho pagasse com o seu sangue, o preço da nossa liberdade. Agora, nos perguntemos: o que temos feito com a nossa vida, com a nossa liberdade que custou a vida de Jesus? Que resposta temos dado, a este amor sem limites?
DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho