Por Olívia Coutinho
A todo instante somos chamados a fazer a experiência do amor de Jesus, na partilha da vida…
O evangelho que nos é apresentado no dia de hoje, chama a nossa atenção, sobre a importância de uma fé ativa, ousada, solidária, que nos transforme em ponte que leve o nosso irmão à Jesus. Somos chamados também, a uma compreensão mais profunda do poder de Jesus, tanto para perdoar quanto para curar…
A narrativa nos fala da cura de um paralítico, colocando em destaque, a fé, tanto do paralítico que queria chegar até Jesus, quanto daqueles que tornaram isso possível.
O texto começa dizendo, que um paralítico fora levado até Jesus, deitado numa cama. Ao ver tamanha fé, tanto daquele paralítico, quanto daqueles que o levaram até Ele, Jesus diz: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” Diante deste episódio, uma multidão glorificou a Deus por ter dado a um homem, o poder de curar. Até então, o povo não tinha clareza, de que o “homem” chamado Jesus, não era um homem comum, se tratava do Filho de Deus! Enquanto a multidão glorificava a Deus, alguns dos mestres da lei, fechados em si mesmos, não quiseram enxergar a manifestação de Deus naquela ação libertadora de Jesus. Eles preferiram fechar os olhos diante o milagre, para criticá-Lo, alegando que Ele estava blasfemando.
Porém Jesus, que conhecia o pensamento daqueles seus opositores, perguntou-lhes: “Porque tendes esses maus pensamentos em vossos corações? O que é mais fácil dizer: os teus pecados estão perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?” Jesus libertou aquele paralítico por inteiro, Ele perdoou e curou, mas na mentalidade dos mestres da lei, só Deus poderia perdoar pecados. E como eles não reconheciam Jesus como o próprio Deus, eles usaram este argumento, como pretexto para contestar Jesus, uma forma de negar a sua divindade.
Mesmo diante de tantas evidencias de que Jesus era o Filho de Deus, os mestres da lei, se recusavam em reconhece-lo como o Messias, o Filho de Deus…
Ainda hoje, como estes mestres da lei, muitos, recusam em acreditar em Jesus, muitos, para não terem que mudar de vida…
O paralítico, citado no evangelho, simboliza os muitos paralíticos do nosso tempo presente. São muitos, os impossibilitados de andar, não somente por problemas físicos, mas por falta de estímulo, de perspectiva, de alguém que lhes mostre o seu valor, que lhes aponte horizontes…
Precisamos reaprender a amar, a nos tornar caminho de libertação para o outro, o amor cria e recria vida, o amor nos faz enxergar o outro, a apontar-lhes
horizontes…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho