Por Olívia Coutinho
No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus, ao chamar um pecador público, ou seja: alguém conhecido pelas as suas práticas ilícitas, mostra-nos que, o que vale para Ele, é a resposta que se dá ao seu chamado, o que uma pessoa se dispõe a ser, a partir do seu encontro pessoal com Ele. Evidentemente, no coração de quem aceita um chamado de Jesus, já houve transformação, afinal, ninguém aceita um chamado seu, sem estar disposto a mudar de vida.“Jesus viu um “homem” sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe:” “Segue-me”! Jesus enxergou um “homem” chamado Mateus, um filho de Deus e não o seu pecado. E Mateus, por sua vez, ao se sentir amado por Jesus, aceita o seu chamado, não hesitando em abandonar a sua vida errante, para aderir ao projeto de Deus proposto por Jesus.
Os fariseus ficaram escandalizados ao verem Jesus chamando um pecador público para segui-Lo, e mais escandalizados ficaram ainda, quando viram Jesus sentado à mesa com Mateus e os demais cobradores de impostos.
Ao sentar-se à mesa com os cobradores de impostos, pessoas vistas como impuras, pecadoras, Jesus mostra, que o que é decisivo, não é o cumprimento rigoroso de leis, de normas, e sim, o de estar disposto a mudar de vida, a aceitar a sua proposta de vida nova, como Mateus aceitou.
A nossa resposta ao chamado de Jesus, deve ser decisiva e imediata, como foi a resposta de Mateus, não podemos hesitar, pedir tempo para responder o seu chamado que é, um chamado à vida.
Jesus tem várias formas de nos chamar à segui-lo e nós, deveríamos ter uma só forma de responder ao seu chamado: “Eis me aqui Senhor”.
A todo instante, somos chamados a seguir Jesus, é um engano, pensar que Jesus só chama os que já estão convertidos. O chamado de Jesus é extensivo a todos, Jesus não faz restrição de pessoas, tanto Ele chama o justo como o pecador. A conversão de quem aceita o chamado de Jesus, vai acontecendo, à medida do seu envolvimento com a sua causa.
Onde impera o individualismo, a cultura do descarte, são muitos os excluídos do convívio social, pessoas doentes da alma, irmãos nossos, que só precisam de se sentirem amados para mudar de vida. E quantos de nós, que batemos no peito dizendo sermos cristãos, ou seja, seguidor de Jesus, ao invés de ajudar estes irmãos a endireitarem suas vidas, contribuímos para que eles se percam ainda mais, com a nossa indiferença, com o nosso preconceito.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.