Por Olívia Coutinho
No dia 13 de maio de 1917, em um dia claro, as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena azinheira, surge um clarão após um relâmpago, e a figura “de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente”. Ela dirige-se às crianças e lhes pede que rezem o terço todos os dias pela paz do mundo, que peçam pela conversão dos pecadores, e pelo fim da guerra. As aparições continuam, e sempre a Virgem repete que se ore pela paz e pela conversão dos pecadores e que se reze o terço diariamente.
Com o correr dos dias o povo acorreu ao local e testemunhou a aparição de uma nuvem branca sobre a azinheira, enquanto as crianças rezavam o terço, Lúcia conversava em voz alta. A Virgem voltou muitas vezes, falou muito, e revelou terríveis acontecimentos, que poderiam acontecer se o povo não se convertesse e rezasse o terço.
Estas profecias realmente se concretizaram: a desintegração do comunismo, as aberrações morais de nossa época. A última profecia, cercada de mistério por tantos anos, foi recentemente revelada pelo Papa João Paulo Segundo, que diz respeito ao atentado que o mesmo sofrera em 1980.
Hoje o nome Fátima é sinônimo de Nossa Senhora em muitos lugares, principalmente no Brasil. Talvez o local mais acorrido de peregrinações na face da terra, depois da Terra Santa.
Em Fátima os milagres acontecem. E sempre com a mesma intensidade do tempo de Lúcia, Jacinto e Francisco.