Por Olívia Coutinho
Celebramos hoje, a exaltação da Santa Cruz! Para alguns, o gesto de exaltar a Cruz, pode parecer contraditório, afinal, como exaltar um objeto que serviu de tortura para Jesus, um inocente? Mas para quem vive a ressurreição de Jesus no seu dia a dia, EXALTAR A CRUZ, é celebrar a vida, a vitória de Jesus que é também nossa vitória! A cruz é a expressão suprema do amor de Deus, ela não deve ser vista como sinal de morte e sim, como sinal de vida, pois foi pela cruz, que Jesus nos devolveu a vida! Quem vê a cruz, como sinal de morte, não está em sintonia com Jesus, desconhece a história da salvação. Para nós, cristãos católicos, a Cruz é o maior símbolo de fé, ela nos faz lembrar o martírio de Jesus, mas a mensagem principal que ela nos passa, é a vitória da vida sobre a morte! Todos nós, uns mais, outros menos, temos medo da cruz, a cruz nos assusta, nunca estamos preparados para recebê-la, mas não temos como fugir dela, pois a cruz é inevitável no nosso caminho, principalmente no caminho de um seguidor de Jesus. Quando sentimos a nossa cruz um tanto pesada, a ponto de não aguentarmos carregá-la, é sinal de que ainda não estamos caminhando com Jesus, pois quem caminha com Jesus, não sente tão grande o peso da sua cruz, pois tem Jesus para ajudá-lo a carregá-la! O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, nos convida a meditarmos sobre a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz, do pecado para a graça… Num diálogo com Nicodemos, um homem que gostava de ouvir Jesus, mas por medo, não assumia a sua confiança nele publicamente, Jesus fala da sua crucificação: “É preciso que o Filho do homem seja levantado”… Com essas palavras, Jesus revela o desfecho trágico de sua trajetória terrena: Ele seria pregado numa cruz. Jesus estava ciente de que Ele seria levantado na cruz por aqueles que não quiseram aceitá-lo como o Filho de Deus, mas Ele estava ciente também, de que na cruz, seria manifestada Nele, a glória de Deus Pai! A Luz esteve presente no mundo, mas o mundo a rejeitou, e mesmo assim, o Pai investiu alto no humano, chegando ao extremo de permitir que seu Filho pagasse com a vida, o preço da nossa liberdade. O ponto central do Evangelho, é a revelação do amor do Pai pela a humanidade, um amor que seria manifestado por Jesus na Cruz. A morte de Jesus, não foi da vontade de Deus, foi consequência da maldade humana, foi assassinato. Jesus foi cruelmente torturado e morto, por fazer o bem, por querer levar em frente o projeto de Deus, um projeto de vida nova para todos. A maldade humana, matou Jesus, mas não matou o sonho de Deus, que o ressuscitou no terceiro dia, trazendo-o de volta ao nosso convívio em Espírito… O texto nos provoca a uma tomada de posição: Estar com Jesus na cruz em favor da vida, ou permanecer longe Dele, nas trevas em favor da morte? Temos a liberdade de escolher: podemos escolher em dar a Jesus uma resposta de fé ou de descrença, a fé e descrença, já contêm o juízo de Deus: salvação, ou condenação. É importante conscientizarmos: a condenação, não vem de Deus, somos nós, que nos condenamos quando não abrimos o coração para Jesus entrar, quando não cremos Nele. É o próprio Jesus quem nos diz: “Quem crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado” … Crer em Jesus, é continuar a sua presença atuante aqui na terra, não crer, é rejeitar a Luz é condenar-se às trevas…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.