Por Olívia Coutinho/refletindo o evangelho
Estamos na Terça-feira Santa, contemplando a cruz de Jesus!
Aproximava-se o momento em que Jesus seria entregue aos sumos sacerdotes para ser torturado e morto. E o que é mais triste: Ele foi entregue por um dos seus…
O Evangelho de hoje nos mostra até que ponto, pode chegar a maldade humana. Por algumas moedas de prata, Judas, que convivia diretamente com Jesus, o entrega friamente aos seus adversários.
Podemos perceber neste texto uma antecipação da Quinta-feira Santa: “Estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: ‘Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará…’” Tomado de uma profunda tristeza, Jesus revela quem seria o seu traidor e quem o negaria três vezes naquela mesma noite…
Podemos perceber neste texto, uma antecipação da Quinta-feira Santa: “Estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: ‘Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará…’” Tomado de profunda tristeza, Jesus revela quem seria o seu traidor e quem o negaria três vezes naquela mesma noite…
Angustiado, não tanto pela proximidade da morte em si, mas por perceber o tamanho do estrago que a ganância e a ausência de amor são capazes de provocar no ser humano. Jesus disse a Judas: “O que tens que fazer, executa-o depressa” (Jo 13,27). Mesmo sabendo que Jesus já estava ciente de tudo que estava por vir, Judas não voltou atrás em sua decisão, pelo contrário, apressou-se em executar o seu plano.
Não pensemos que tudo isso, a traição de Judas, a morte de Jesus tenha acontecido porque “tinha que acontecer” ou porque teria sido planejado por Deus. Pensar assim seria atribuir crueldade ao Pai com relação ao seu Filho. Deus Pai não queria que nada disso acontecesse. Ele apenas não interveio por respeito à liberdade humana.
Às vezes, nos perguntamos: por que será que Judas cometeu essa maldade tão grande contra Jesus? A resposta é simples: mesmo tendo convivido diretamente com o Amor, ele não vivia o amor. Seus pensamentos estavam voltados para as coisas materiais. Judas esperava um Messias guerreiro, com poderes políticos, alguém que usasse de sua força para destruir o inimigo. Certamente, ao perceber que Jesus não era nada daquilo que ele esperava, ele se decepcionou…
Naquela mesma noite, Jesus também fala da negação de Pedro. Pedro o negaria três vezes, e isso também o entristeceu profundamente…
Assim como Judas e Pedro, muitos de nós continuamos traindo e negando Jesus.
Ao invés de condenarmos Pedro e Judas, reflitamos sobre tudo o que nos leva a negar e a trair Jesus e também sobre nossa postura quando somos traídos. Será que teríamos a mesma atitude de Jesus?
Tanto Judas quanto Pedro se arrependeram do mal que fizeram a Jesus, mas os dois tiveram posturas diferentes: Pedro buscou o perdão e foi perdoado, Judas não teve coragem de voltar. Se judas foi perdoado ou não, não sabemos. Pedro, nós sabemos que foi perdoado, pois Jesus o escolheu para conduzir a sua Igreja: “Apascenta as minhas ovelhas.”
O Senhor conhece nossas fraquezas. Ele sabe do que somos feitos. Mas Ele não desiste de nós. Jesus está sempre pronto a perdoar, esperando que voltemos arrependidos como Pedro. Não permitamos que o medo de não sermos perdoados nos afaste da graça.
Se erramos, peçamos perdão! O amor de Deus é maior que nossas quedas!
“Perdão, Senhor, por ter pecado tanto…”
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olívia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > “AGORA FOI GLORIFICADO O FILHO DO HOMEM…”
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