Por Olívia Coutinho
O novo conceito de justiça que Jesus apresenta a seus discípulos, supera a antiga lei, pois compreende um sentido muito mais profundo, onde há o compromisso com a vida, que, assim como deve ser preservada, precisa também ser prezada. Jesus, anteriormente havia dito que não veio para retirar a antiga lei, mas sim para trazer a ela o seu perfeito cumprimento. Na passagem de hoje, os discípulos são alertados para que a justiça praticada por eles fosse maior que a praticada pelos mestres da lei e fariseus. Significaria ser a condição para a entrada no reino dos céus. Todos os ensinamentos de Jesus sempre tiveram por finalidade, a doutrina da prática da justiça pautada no amor fraterno, que converge para o mandamento do amor a Deus e ao irmão. Nesse sentido, não só quem mata, mas também quem tem ira por seu semelhante, este alguém viola o mandamento do amor. Porém os fariseus e mestres da lei, aparentavam ser o que não eram, e não agiam de acordo com a vontade de Deus. Daí, as razões da advertência de Jesus, que exorta para a reconciliação fraterna, que precisa anteceder à oferta no altar. As palavras deste evangelho são dirigidas para cada um de nós hoje.Nós que somos discípulos(as) de Jesus, que partilhamos na comunidade de fé e participamos da Eucaristia; eu… vivo a comunhão fraterna, de forma coerente, ou meu comportamento se assemelha aos fariseus, que vivem para julgar? A Palavra de Deus me orienta, me faz refletir, por exemplo, sobre qual a mensagem que posso trazer para mim, sobre o evangelho de hoje?! Que pela graça de Deus, possamos vivenciar o amor o perdão a reconciliação, de maneira especial nesse tempo que somos chamados por Deus a conversão.
Amém.
Reflexão de Marilene Coutinho