Morreu nesta segunda-feira, no hospital Santo Antônio, em Salvador, o fotógrafo e antropólogo baiano Rogério Ferrari. Natural de Ipiaú, Rogério foi vítima de um tipo raro de câncer. Trabalhou em veículos como Revista Veja e Revista Carta Capital e internacionais, como Revista Acción (Argentina) e Periódico El Tiempo (México), assim como para as agências de notícias Prensa Latina (Cuba) e Reuters. Sempre ligado a causas sociais, o baiano dizia em entrevistas – inclusive no Programa do Jô – que começou a fotografar porque “queria compartilhar com outras pessoas acontecimentos que considerava importantes”. Realizou coberturas históricas como a queda do Muro de Berlim, quando estudava filosofia e história na parte oriental da capital alemã. Além de ter realizado fotoreportagens com as Mães da Praça de Maio, na Argentina; a Eco 92; a Crise dos Balseiros (Cuba); a Rebelião Zapatista (México); refugiados do Curdistão; e a ocupação israelense na Palestina, cobertura que virou livro “Palestina – A Eloqüência do Sangue”. De acordo com amigos do fotógrafo, o corpo será cremado nesta terça-feira (20) na capital baiana.
LUTO NO JORNALISMO: Morre aos 56 anos o fotojornalista baiano Rogério Ferrari
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