LUTO NA EDUCAÇÃO: PROFESSOR DA UFBA, JOÃO EURICO MATTA, MORRE AOS 86 ANOS

compartilhar
(Reprodução)

Professor e diretor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, João Eurico Matta morreu na madrugada desta terça-feira (9) aos 86 anos. Seu corpo será cremado no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador e o velório acontece a partir das 15h30. As causas da morte não foram informadas. Membro da Academia de Letras da Bahia (ALB), lançou, em 2017, o livro “Modernização do Poder Executivo na Bahia: Estratégia e Dinâmica do Programa de Reforma Administrativa do Governo Lomanto Júnior (1963-1967), obra que trata do processo de declínio da estrutura administrativa da Bahia, até a implantação de uma nova estrutura moderna. Dedicou-se à UFBA por trinta e oito anos antes de se aposentar, em 1992. A direção da EADUFBA expressou em nota “a perda do tão querido professor, amigo e intelectual João Eurico Matta, pioneiro do campo da Administração na Bahia e no Brasil, e que nos deixa um legado de fundamental importância e que jamais será esquecido”. O professor emérito nasceu em Salvador, em 16 de julho de 1935. Fez parte do colegiado fundador do Mestrado em Administração e foi também professor de uma disciplina especial do primeiro Mestrado em Educação. Dirigiu o ISP–Instituto de Serviço Público – Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público (1989-1992). Como Conselheiro eleito do Sistema CFA-CRAs, presidiu o Conselho Regional de Administração da Bahia de 1997 a 2006. Além da Academia de Letras da Bahia, foi membro da Academia Baiana de Educação e da Academia de Letras e Artes “Mater Salvatoris”, além de sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Foi também fundador e presidente de honra da Academia Baiana de Ciência da Administração. Através de nota de pesar, UFBA se solidariza com os seus colegas, familiares, amigos e comunidade baiana. “O professor João Eurico Matta era respeitado e estimado por suas realizações, em especial por sua luta pela profissionalização da administração pública e de empresas”, diz nota. (CORREIO24HS)