Mesmo não sendo cientista social, detectei algumas lições deste pleito, dentre as quais:
1. Estão em desgraça os coronéis do Nordeste. Um exemplo cabal é a eleição do JHC, em Maceió. O jovem venceu o Renan, com mais de 80% de votos. O outro, Fernando Collor, que já foi Presidente da República, não conseguiu eleger o seu sobrinho. E o ex-prefeito, por duas vezes, Cícero, não ganhou uma cadeira na vereança.
2. No mesmo batido, os que se dizem famosos – cantores, jogadores de futebol e ex-mulheres – pois o povo nem está aí para eles. A maioria se perdeu pelo caminho, tais como, Bebeto, Zilú Camargo, Marquito, Tandara do vôlei.
3. Infelizmente, o povo ainda se deixa levar por aventureiros bom de bico, não dando bolas para sua ficha policial e comportamento desatinado, a exemplo do Pablo Marçal. O triste é se tratar do maior colégio eleitoral do Brasil, a capital paulista, sufragando mais de 1,7 milhões de votos.
4. Por outro lado, felizmente, não houve uma polarização acirrada e tão evidente PL x PT, esperando-se que não aconteça no segundo turno.
5. E, finalmente, partidos que davam as cartas em tempos pretéritos como o PSDB e o PT já não empolgam e cansaram com suas cartilhas demodê, significando que o Brasil sempre teve uma esquerda faz de conta. (Maceió, Al, 07.10.2024)