Um tuíte da jornalista e comentarista do jornal Estadão e do canal de TV GloboNews, Eliana Catanhêde, publicado neste domingo (23), chamou a atenção de usuários da plataforma digital.
“Relatório final da CPI, responsabilizando Bolsonaro pela desgraça da pandemia, vai parar nas cortes internacionais”, escreveu a jornalista
Ao longo desta segunda-feira (24), vários comentários e respostas foram publicados, chamando a atenção para o que parecia ser um veredito antecipado pela analista política, o que confirmaria a farsa de uma CPI criada exclusivamente para incriminar o presidente da República e antecipar a corrida política de 2022.
Um dos usuários chegou a cobrar que os “envolvidos” sejam processados e punidos, e que a Advocacia Geral da União (AGU), que representa o governo federal no âmbito da justiça, tome as providências e, mesmo, interpele a jornalista judicialmente, por cumplicidade.
Com mais este fato partindo da imprensa (e não se trata de uma afirmação ou acusação isolada, pois estamos assistindo isso diariamente em toda a mídia extrema), a base de parlamentares que representam o governo no Senado Federal e, mais especificamente, os que fazem parte da composição da CPI, poderiam exigir a convocação também de jornalistas e comentaristas que parecem já saber tudo sobre o andamento dos depoimentos, antecipam vereditos, ainda que sem provas, e determinam até o encaminhamento dos mesmos.
E não se trata de censura, mas de transparência.
Eliane Catanhêde tem que se explicar, pessoalmente, na bancada da CPI e na Justiça.
JCO