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JUSTIÇA: Gilmar diz que Lula não seria eleito, ‘se STF não enfrentasse a Lava Jato’

por Ornan Serapião
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A posição de Gilmar tem contornos mais graves em razão de se tratar do decano do STF, que pode refletir o pensamento dos demais ministros. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro exaltou o papel da Justiça Eleitoral, como instrumento singular do Brasil, diante do mundo, para defesa da democracia. E citou a possibilidade de Donald Trump ser eleito presidente dos Estados Unidos, mesmo depois de sua atuação nos ataques ao Capitólio e contra a legitimidade da eleição de Joe Biden, em janeiro de 2021. Enquanto, no Brasil, o TSE já tornou Jair Bolsonaro inelegível, por desrespeitar a legislação eleitoral.

“Vocês viram o Trump pedindo a alguém da Geórgia que arranjasse alguns votos para ele. Isso, no Brasil, seria uma peça de humos. Porque tudo está centralizado na Justiça Eleitoral. Não teria como político arrumar votos. Agora, Trump pode ser condenado e eleito nos Estados Unidos. No Brasil, já demos resposta com a inelegibilidade [de Bolsonaro]”, concluiu Gilmar Mendes.

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