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O ministro Gilmar Mendes acaba de fazer uma acusação gravíssima ao ex-procurador Deltan Dallagnol e ao ex-juiz Sérgio Moro. Para o magistrado, o fundo de combate à corrupção que Deltan queria criar com dinheiro da Petrobras teria destinação eleitoral. Deltan e Moro pretendiam, segundo o ministro, investir o dinheiro público recuperado da corrupção petista, em política partidária eleitoral.
“Essa Fundação Dallagnol estava criando um fundo, alguma coisa como R$ 4 bilhões para combate à corrupção, que seria manejada por eles próprios… Dinheiro que veio da Petrobras. Alguém consegue adivinhar para onde iria este dinheiro agora se essa fundação estivesse funcionando? Iria alimentar a campanha política do partido. Era um fundo eleitoral.”
E disse mais:
“Eu antecipei isso e veja a dificuldade que foi para cassar essa fundação. A procuradora-geral de então teve que vir ao Supremo e obter uma decisão do ministro Alexandre (de Moraes), que já estava constituída a fundação em Curitiba, o que mostra toda uma planificação política. Eles achavam que poderiam ser sócios. Ou esse recurso é da Petrobras ou é da União. Não faz sentido esse tipo de apropriação. O poder total corrompe de maneira absoluta.”
Inadmissível o desvio do dinheiro público recuperado para outra finalidade. De qualquer forma, diante disso tudo, só uma coisa é certa. A grandiosidade da corrupção da organização criminosa comandada pelo PT.
Se fosse esse um país sério, é justamente com isso que todos deveriam se preocupar e buscar a punição. (JCO)