Para o Ministério Público, a alternativa de soltura do réu não se mostra presente
Foto: Arquivo Polícia Civiil
O Ministério Público de São Paulo voltou a falar nesta quinta-feira (30) sobre o caso da procuradora Gabriela Samadello, que foi agredida pelo colega de trabalho Demetrius de Macedo. Segundo os promotores Daniel Godinho e Ronaldo Muniz, agressor desferiu socos na mulher com a intenção de matá-la. O vídeo não retrata o episódio integral. O vídeo é um registro do ataque violento a partir de um momento em que ele já estava em curso. Já havia violência antes do vídeo começar. A intensidade dos golpes, a recorrência dos golpes, o local do golpes, a região vital do corpo, demonstram, ao nosso ver, a vontade de matar”, afirmou o promotor Daniel Godinho. Já o promotor Ronaldo Muniz, afirmou que “o vídeo é uma fração das agressões sofridas pela vítima. O relato dos colegas que viram é de que se inicia com uma gravidade ainda maior, sempre buscando a cabeça, uma região vital, como é claro, e ele não consegue”. Demétrius foi preso no dia 23 de junho em São Paulo. Segundo o MP, o poder judiciário reanalisará a cada 90 dias cada pedido que a defesa realizar. “Primeiro, o Ministério Público se manifesta, depois o juiz realmente reanalisa a prisão. Teria que ter alguma alteração de ordem dos fatos que nós narramos”, diz Muniz. O promotor enfatizou ainda que, para o Ministério Público, a alternativa de soltura do réu não se mostra presente.
(bahia.ba)