O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou João Francisco Inácio Brazão, o Chiquinho Brazão, a realizar um exame de coração fora da unidade prisional em que está, mediante escolta da Polícia Federal. O parlamentar está preso preventivamente desde março por suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. A informação é do Metrópoles.
Chiquinho pediu ao STF “prisão domiciliar humanitária” e autorização para fazer uma cirurgia no coração. A Procuradoria-Geral da República se manifestou pelo “indeferimento do pedido de substituição da prisão preventiva por domiciliar, por não se configurar nenhuma situação de debilidade física que assim o recomende”.
O Metrópoles aponta que no entanto, ressaltou a possibilidade de permissão “ao custodiado a consulta presencial com médico cardiologista de sua escolha, na unidade penitenciária, e a posterior realização da cineangiocoronariografia e outros exames que venham a ser eventualmente indicados”. Assim, Moraes, relator do caso no Supremo, autorizou o exame, que também é chamado de cateterismo cardíaco. Um procedimento realizado para diagnosticar diversas doenças cardíacas. Alexandre de Moraes ressaltou que o horário e o local da realização do exame devem ser informados à Corte com cinco dias de antecedência à realização, para adoção das providências de praxe quanto a escolta policial, acrescenta o Metrópoles.