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“Bem-vindo Sr. presidente, bem-vindo à sua segunda casa, o Reino do Bahrein”, disse uma voz feminina na recepção ao presidente Jair Bolsonaro, em sessão especial do Centro Global Rei Hamad, nesta terça-feira (16)
Bolsonaro respondeu com um discurso histórico falando da importância da tolerância e da liberdade religiosa e da convivência pacífica entre os povos.
Honrado e feliz estou no Bahrein. E parece que isso é mais que a minha segunda casa. A forma como fui tratado, o modo carinhoso, levarei para todo o meu país. Tão longe, mas tão perto, é o nosso Bahrein. Sou o primeiro chefe de estado do Brasil a estar aqui, disse o presidente.
Tenho a satisfação de poder dizer que cumpri meu compromisso anunciado, naquela ocasião, de abrir a Embaixada do Brasil em Manama. Também desejo reafirmar a intenção brasileira de aprofundar a cooperação com o Bahrein, na promoção da tolerância e da liberdade religiosa. Bem como da coexistência pacífica entre os povos.
O Brasil orgulha-se de ser um país acolhedor, em que praticantes do cristianismo e do islamismo, do judaísmo, das religiões afro-brasileiras e outras, convivem, e sempre conviveram, harmoniosamente. O fato de possuirmos ampla maioria de uma confissão cristã, no caso brasileiro, islâmica, no caso Bahreinita, não impede que sejam acolhidas em nossos países, outras fés e tradições.
Ao contrário, como bem colocada por vossa majestade na declaração do Rei do Bahrein, a liberdade religiosa é um valor fundamental e uma responsabilidade dos governos: respeitar e proteger as minorias religiosas. Nossa cooperação não deverá se esgotar no âmbito bilateral, mas sim, contribuir para a promoção desses princípios em nossas regiões e no mundo.
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