Um áudio, supostamente vazado durante reunião da Abin, divulgado inicialmente pelo jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, mostra a voz – que ele garante pertencer ao General Augusto Heleno – ministro do gabinete de Segurança Institucional (GSI), no momento em que expôe seu profundo descontentamento com setores do Supremo Tribunal Federal, nas inúmeras ações que interferem nas atribuições do Poder Executivo.
“Temos um dos poderes que resolveu assumir uma hegemonia que não lhe pertence, está tentando esticar a corda até arrebentar. Estamos assistindo isso diariamente, principalmente da parte de 2 ou 3 ministros do STF. E que eu particularmente, que sou o responsável por manter o presidente informado, tenho que tomar dois Lexotan na veia por dia, para não levar o presidente a tomar uma atitude mais drástica em relação às atitudes que são tomadas por esse STF que está aí”, diz Heleno.
Em outra parte da fala, Heleno demonstra, ainda, uma grande preocupação com a segurança de Jair Bolsonaro, e alerta para a possibilidade de assassinato ‘como a solução mais rápida’, para tirar o presidente da disputa política em 2022.
“Tenho uma preocupação muito grande com este 2022 porque acho também que uma medida muito simples para mudar em 10 segundos, 20 segundos totalmente o panorama brasileiro, um atentado ao presidente da república, bem sucedido, modifica totalmente o panorama brasileiro. Torcer pra ninguém adote essa solução que é a solução mais rápida, mais viável que é eliminar o presidente da Republica”.
A extrema imprensa, como era de se esperar, já cobra explicações. Mas é a clara a utilização desse tipo de conteúdo para paralisar o país e impedir a governabilidade, além da tentativa de afastar do governo ‘os seus principais pilares’ com o objetivo de enfraquecer Jair Bolsonaro na disputa eleitoral de 2022.
Por outro lado, é preciso analisar friamente as afirmações contidas no áudio e fazer uma reflexão, pois, em se confirmando a veracidade, se tratava de uma reunião a quatro paredes, portanto, de caráter sigiloso, em que o contexto da fala não apresentaria nada além da análise dos fatos em uma conversa restrita.
Por fim, fica a questão: Quem é o ‘vazador geral da República? Há um traidor circulando livremente nos mais altos escalões do Executivo, ou escutas estavam instaladas no ambiente?
Assista:
