O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, vinculado à Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), promove reuniões semanais com os acompanhantes de pacientes. A ação integra um projeto de intervenção intitulado “Humanização, o melhor tratamento” desenvolvido pelo Serviço Social há mais de quatro anos.
Além disso, também acontecem encontros ou rodas de conversas com acompanhantes para tratar sobre os serviços que o hospital oferece e sobre temas da atualidade.
O objetivo é acolher, ouvir e levar um pouco de conforto e atenção no momento delicado que é ter um ente querido com problemas de saúde. Os encontros servem para sensibilizar as pessoas para ações solidárias, a exemplo da doação de órgãos e doação de sangue.
No último dia 15, o encontro contou com a presença da coordenadora do Serviço Social e membro da OPO Sul, Áurea Almeida, da coordenadora da agência transfusional Maria de Fátima Nicácio e do captador do Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Rosildo Ribeiro. Juntos, eles conversaram com o público presente, sobre a importância da doação de sangue.
No encontro se buscou incentivar as pessoas a se tornarem doadoras frequentes, tendo a equipe esclarecido dúvidas e passado informações importantes sobre os requisitos para que a pessoa se tornar um doador de sangue. “A gente vai alinhando as informações para que a opinião deles melhore o nosso serviço e eles gostam muito. É sempre gratificante”, disse Áurea.
Dona Marinalva de Jesus da Silva, acompanha o irmão no hospital. Ela é de Salvador e há anos é doadora de sangue. “Eu acho muito emocionante a gente salvar vidas”, comentou.
Acompanhando a esposa no hospital, Joselito Santiago da Silva informou que há mais de 15 anos doa sangue, tendo começado quando um amigo de Ubaitaba reuniu um grupo para fazer doação. Ele ressaltou como foi bom participar do bate-papo promovido pelo Serviço Social. “Achei a palestra muito importante. Sempre que acontecer alguma, quero participar para ter conhecimento”, falou.
Há anos, dona Francisca Severa dos Santos também doa sangue. Moradora do bairro Nova Ferradas, acompanha o marido internado e contou que desde que ouviu o anúncio em uma rádio sobre a doação, abraçou a causa. “Já me acostumei e acho importante poder salvar muitas vidas”, declarou.
QUEM PODE DOAR
Para doar sangue, o candidato deve apresentar documento oficial com foto, pesar acima de 50 kg, ter idade entre 16 a 60 anos e boa saúde. No caso dos menores de 18 anos é necessário acompanhamento de um responsável.
As mulheres podem doar sangue a cada 90 dias enquanto os homens a cada 60 dias. Os interessados devem procurar o Banco de Sangue no anexo do Hospital Calixto Midlej Filho. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira das 7 as 17 horas. Não fecha para almoço e aos sábados o é das 7 ao meio-dia. Em caso de dúvidas: (73) 3214-9126.
ASCOM/PMI