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ITABUNA-BAHIA: Hospital de Base promove ação em alusão ao “Setembro Amarelo”

por Ornan Serapião
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O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, instituição administrada pela Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), promoveu nesta sexta-feira, dia 29, uma ação em alusão ao ‘Setembro Amarelo’, mês de prevenção ao suicídio. Organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho- SESMT, a ação aconteceu no auditório da unidade hospitalar durante o almoço e teve por objetivo promover uma conscientização sobre a valorização da vida com os colaboradores.

No local foram distribuídos brindes com frases motivacionais. “O Setembro Amarelo” foi criado para mostrar a importância das pessoas. Infelizmente a sociedade está adoecendo e muitas pessoas acham que tirar a própria vida é a solução”, declarou a enfermeira do SESMT, Maria Cristiana Santos.

A ideia foi enfatizar a importância de cada colaborador no Hospital de Base. “Ninguém passa despercebido. É preciso lembrar ao colaborador que ele é importante e se ele perceber que não está bem é preciso buscar ajuda de um profissional”, frisou.

O Hospital de Base de Itabuna é uma das poucas empresas que disponibiliza um profissional de psicologia para atender o colaborador. A CIPA e o SESMT se preocupam com a saúde mental do trabalhador e estão de braços abertos para acolhê-lo”, completou.

A psicóloga do SESMT, Greci Andrade, comentou que é preciso buscar ajuda. “Todos nós passamos por momento de fragilidade e podemos ficar com a saúde mental abalada. Já tive pacientes que cometeram suicídio e em nenhum momento sinalizaram”, expôs.

Além do suicídio, ela alertou que a automutilação também tem sido recorrente. “São vazios existenciais na psicologia que não têm explicação definida, mas têm um significado, um motivo para a dor e o sofrimento. É preciso tratar”, explicou.

Greci disse ainda que a psicoterapia e a entrevista com um profissional da área ajudam muito nesse acolhimento. É um trabalho gradativo, é preciso ter foco, paciência. A pessoa tem de querer”, concluiu.

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