Mais de 300 Agentes Comunitários de Saúde participaram nesta terça-feira, dia 15, de uma capacitação em Hanseníase na Faculdade Santo Agostinho de Itabuna (Fasa). O objetivo é que os agentes participem diretamente da busca ativa de novos casos da doença no município.
A coordenadora do Programa Municipal de Hanseníase, enfermeira Moema Farias de Oliveira, lembra que, por conta das enchentes e do período mais crítico da pandemia neste ano, a capacitação não foi realizada em janeiro, mês dedicado à conscientização e combate à Hanseníase.
“Agora retomamos as ações disponibilizando uma equipe multiprofissional de enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais para abordar aspectos clínicos da doença, acolhimento aos portadores e também os direitos do paciente com hanseníase”, explica.
Moema informa ainda que no período de 21 a 31 deste mês acontecerá nas Unidades Básicas e de Saúde da Família uma “Sala de Espera” para as pessoas que buscam atendimento nas unidades. “Será uma espécie de roda de conversa que terá como objetivo levar informações aos usuários”, acrescenta.
Segundo a enfermeira, “é preciso chamar a atenção das pessoas para a importância do diagnóstico precoce porque esta é uma doença que se detectada cedo, o tratamento leva seis meses. Mas, se em estágio avançado, o tratamento dura até um ano”, alerta.
No período de 4 a 8 de abril, no Centro de Saúde José Maria Magalhães Neto (antigo F-Sesp), serão realizados os exames dos pacientes que foram diagnosticados com Hanseníase. “Teremos uma semana de exames dedicados a esses novos pacientes, quando médicos e enfermeiros farão o diagnóstico oficial da doença”, disse.
ASCOM/PMI