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INTERNACIONAL > Professor americano é preso na Tailândia por ofensa à monarquia

por Ornan Serapião
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Um professor universitário americano, identificado como Paul Chambers, foi preso na Tailândia sob a acusação de ofender a monarquia, em conformidade com a severa lei de lesa-majestade do país. Desde terça-feira (8), ele se encontra em detenção preventiva. Chambers, de 58 anos, leciona na Universidade Naresuan e se dedica a pesquisas sobre a influência militar na política tailandesa. A prisão dele gerou preocupação no Departamento de Estado dos Estados Unidos, que se manifestou sobre o caso e ofereceu apoio consular. A entidade enfatizou a importância de garantir a liberdade de expressão, um direito fundamental.

O professor se apresentou voluntariamente à polícia, mas teve seu pedido de fiança negado, em razão da gravidade das acusações e de seu status como estrangeiro. Um novo pedido de fiança está sendo preparado.

As acusações que pesam sobre Chambers estão ligadas a comentários que ele fez durante um seminário online focado na reestruturação militar. A esposa do professor defendeu que as evidências apresentadas não se referem diretamente às declarações dele, mas sim a um site que transmitiu o evento. A legislação de lesa-majestade na Tailândia impõe penas que variam de 3 a 15 anos de prisão para aqueles que forem considerados culpados de difamar a monarquia.

Desde 2020, mais de 270 indivíduos foram processados sob essa lei, evidenciando a rigidez do sistema legal tailandês em relação a ofensas à monarquia. O caso de Chambers destaca as tensões entre a liberdade de expressão e as normas culturais e legais do país, que são frequentemente criticadas por organizações de direitos humanos. A situação continua a ser monitorada de perto, tanto por autoridades americanas quanto por defensores dos direitos civis.

Divulgação/Universidade Naresuan

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