A Aeronáutica Civil da Colômbia retomou na tarde desta terça-feira, 14, as operações do aeroporto Camilo Daza, na cidade de Cúcuta, alvo de duas explosões que deixaram pelo menos três pessoas mortas no começo da manhã. “Continuamos trabalhando de maneira coordenada com as empresas aéreas para normalizar as operações. Recomendamos que os passageiros permaneçam em contato com as linhas aéreas para saber a situação dos seus itinerários”, afirmou nota do governo local. De acordo com a polícia, a primeira explosão registrada no aeroporto matou uma pessoa, supostamente terrorista, que manipulava o dispositivo no loca após tentar invadir um espaço restrito da pista do aeroporto. A segunda teria tirado a vida de dois policiais, causando também a destruição de parte do terminal do aeroporto e estraçalhando janelas. O governador de Norte de Santander, Silvano Serrano, afirmou em coletiva de imprensa que os policiais mortos cercavam uma maleta suspeita na qual se encontrava a outra bomba. O ministro da Defesa do país, Diego Molano, usou as redes sociais para condenar o atentado e condená-lo como um ato terrorista. “Repudiamos este ato insano. Nossa força pública continua a lutar contra os grupos armados organizados sem trégua e em defesa dos colombianos”, afirmou. Em coletiva de imprensa, ele sugeriu que o ataque pode ter sido realizado em território venezuelano, onde grupos rebeldes operariam. Em evento no município de Carmen de Viboral, em Antioquia, o presidente do país, Ivan Duque, também classificou o ocorrido como um ataque “terrorista”. Segundo ele, o atentado foi “reação das organizações criminosas diante dos golpes que a força pública vem infligindo”. As suspeitas iniciais são de que as bombas tivessem como alvo o prefeito da cidade de Cúcuta, Jairo Yañez, que tinha acabado de pegar um avião rumo a Bogotá no momento das explosões. Pelas redes sociais, ele afirmou que estava no local e ouviu as explosões, lamentando a perda da vida dos policiais.
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