HARMONIA: Deputada do agro diz que brigas por ideologia não atrapalham clima na ALMG

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Lud Falcão chegou a ser cotada para assumir a liderança do governo Zema na Assembleia após afastamento do deputado Gustavo Valadares

Lud Falcão, deputada estadual, participa do Café com Política na FM O Tempo, transmitido do Mercado Central — Foto: Flavio Tavares/O Tempo

A deputada estadual Ludimila Falcão (Podemos), representante do agronegócio na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), afirmou que disputas ideológicas existem, mas não atrapalham o clima de harmonia no parlamento mineiro.

“As vezes em que tiveram esses atritos, nosso presidente Tadeu Leite (MDB) interviu para que fosse mantido o respeito pela Casa. Essas questões ideológicas acontecem em todos os cenários, mas há um respeito na ALMG”, afirma.

A parlamentar destacou, por exemplo, que mesmo algumas pautas que envolvem ideologias diferentes tem conseguido avançar no Legislativo mineiro, como é o caso das propostas de defesa e igualdade das mulheres.

“Hoje somos um número recorde de mulheres na Assembleia Legislativa, somos 15 mulheres, é um grande avanço. Quando tratamos de mulheres, mesmo com ideologias diferentes, todas damos as mãos para fazer com que as políticas públicas em defesa das mulheres avançam”, diz.

Lud Falcão, como a parlamentar prefere ser chamada, foi a entrevistada desta quarta-feira (26) no quadro Café com Política da Rádio FM O Tempo 91,7 chegou a ter o nome citado para substituir o deputado Gustavo Valadares (PMN) na liderança do governador Romeu Zema (Novo) no parlamento estadual, que deixou a função para assumir o cargo de Secretário de Governo.

“É um papel muito sério. Eu cheguei agora na Casa, tenho seis meses de mandato; a gente  precisa consolidar as bases; é importante a gente conquistar o apoio da nossa população e eu sei que esta vivência no Noroeste, no Alto Paranaíba, seria muito comprometida, porque teria que dedicar a maior parte do tempo à Assembleia. Então acredito que este não seja o momento ideal, mas fico feliz pela menção”, avalia.

RRF

A deputada ainda defendeu que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) deve ser tratado como prioridade pelos parlamentares na Assembleia mineira. Porém, ela destacou que é preciso construir um consenso.

“É preciso haver um consenso, eu não digo apenas o diálogo, mas um consenso entre todos os deputados com o entendimento de que com o RRF o Estado avança. Nós colocamos o Estado nos trilhos, mas a continuidade de avanços passa muito pela adesão ao RRF”, concluiu. (O TEMPO)

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