ATENAS, 9 AGO (ANSA) – Pelo sétimo dia consecutivo, bombeiros e moradores lutam contra os gigantescos incêndios que atingem a ilha de Eubeia, a segunda maior da Grécia. Enquanto os focos nas demais áreas do país estão diminuindo e sendo controlados, a localidade está sendo destruída. A pior situação está no norte de Eubeia, onde milhares de moradores precisaram ser evacuados após a destruição de comunidades inteiras. Por conta da falta de equipamentos aéreos durante a noite e a madrugada, causada pela baixa visibilidade, os bombeiros focaram o trabalho em Monokarya por terra, para impedir que o fogo avance sobre a cidade de Istiaia. O vice-governador de Eubeia, Giorgios Kelaitzidis, afirmou que as equipes estão encontrando “sérias dificuldades” por conta do vento, da fumaça densa e da visibilidade limitada nos trabalhos. O político ainda afirmou que há falta de equipamentos para os socorristas. Ao menos, 62 mil hectares de terra foram destruídos e há centenas de casas completamente destruídas. Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, a Comissão Europeia informou que o mecanismo da Defesa Civil do bloco já enviou 9 aeronaves anti-incêndio, cerca de mil socorristas e 200 veículos terrestres para ajudar os gregos a combaterem as chamas. Os equipamentos e os bombeiros vieram da França, Alemanha, Polônia, Áustria e Eslováquia e se somam aos profissionais da Itália, Albânia e Macedônia do Norte que foram à ilha na última semana. “Estamos mobilizando uma das maiores operações em conjunto para extinção dos incêndios já realizadas na Europa. A UE está plenamente solidária coma a Grécia, Macedônia do Norte, Albânia, Itália e Turquia nesse momento difícil”, disse o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, citando os demais incêndios que vêm sendo registrados na região do Mediterrâneo. A onda de desastres ambientais provocados pelo fogo é provocada pelas intensas temperaturas do Verão europeu. Na Itália, por exemplo, há alertas de possibilidade de incêndios pelos próximos 15 dias, ao menos. Segundo as informações oficiais, até o momento, duas pessoas morreram na Grécia, duas na Itália e outras oito na Turquia por conta das chamas. Além disso, os hospitais recebem muitos pacientes com problemas respiratórios, por inalação de fumaça ou por queimaduras. (ANSA).
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