Em 22 de junho de 1964, numa cerimônia bem simples na casa dos pais da noiva, ante um altar improvisado, oficiada por um Padre, amigo da família, Terto Passos e carimbada por um Juiz, colega do Ayrton (meu cunhado), Benedito Acioly.
O vestido da Airma foi feito por uma costureira sob as ordens de Dona Mocinha, minha sogra, que bordou com arte. Não houve recepção em salão de festa.
Mesmo assim, o casamento deu certo. Isso pode significar que pompas, a exemplo de uma festança em Dubai e custo de 1 milhão de dólares, não é condição necessária para uma vida duradoura a dois, pois o valor maior está no amor, o verdadeiro sentimento que opera milagres.
Hoje, 22 de junho de 2024, estamos aqui no salão do Divina Gula, com toda a família que edificamos consanguineamente e mais os que se juntaram para contribuir, além dos amigos que, na nossa trajetória de vida, cultivamos; ademais dos familiares do tronco Ferreira/Tenório, dentre os quais em destaque, Dorinha e Denise, pela convivência desde a infância com o sentimento puro do DNA expansível.
São bens que não são indexados no cartão de crédito, mas tem um cifrão extraordinário nos nossos corações.
Será que valeu esse nosso projeto de vida?
Vejamos, através desses discriminados aspectos importantes que nos enchem de felicidades:
– Chegar aos 60 anos de convivência a dois, enfrentando desafios e seguindo em frente;
– Edificar uma família investindo no valor moral, priorizando a educação doméstica e os estudos, elos fundamentais para formar cidadãos e cidadãs.
– Ouvir dos filhos e netos, representados por Luiz e Maria Luiza, a gratidão pelos nosso esforço na união familiar, servindo de gabarito para as suas vidas.
– Sentir a emoção de participantes, até como lágrimas nos olhos de alguns, contaminados com os bons fluidos emanados da modesta solenidade.
– Ver todos cantando Asa Branca, Hino Nordestino, sob o som do “flautista” Thiaguinho, nosso bisneto; e
– Participar dessa comemoração, com lucidez e alegria, ou seja, com plena capacidade mental e sem limitações físicas severas, vibrando e com o coração pulsando mais forte.
Gratidão eterna a todos, indiscriminadamente. COISAS DE DEUS.
Nossa homenagem a Luiz Ferreira da Silva, 87, Engenheiro agrônomo e Escritor; pesquisador aposentado da CEPLAC/BA. E colaborador deste site. Prabéns Luiz&Irma pela lição de vida.