O Hacking.Rio lançou o primeiro hackathon online para reunir e desenvolver soluções para os problemas que a sociedade enfrenta devido à pandemia do novo coronavírus. O evento ocorre de sexta a domingo e terá cerca de 48 horas. Os participantes terão acesso a mentorias e conteúdos educacionais exclusivos para aperfeiçoar as iniciativas até a entrega de um Mínimo Produto Viável (MVP).
No evento, participam da iniciativa alunos de ensino Médio, Técnico e Superior de qualquer área de conhecimento e de todos os países de língua portuguesa, como Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Macau, inclusive aqueles que não possuem grande familiaridade com tecnologia. A iniciativa também terá mentores técnicos com experiência em hackathons e professores que nunca participaram de um evento como esse.
“Nós queremos capacitar profissionais que ainda não tiveram contato com essa metodologia para que possam aplicá-la em outros projetos educacionais que queiram desenvolver futuramente. De forma que gere muitos benefícios futuros”, diz Lindalia Junqueira, fundadora e diretora executiva do Hacking.Rio e da Ions Innovation.
Serão seis grupos com diferentes verticais voltados para o combate à covid-19: saúde, educação, empregabilidade, assistência social, cooperativismo e logística, sendo que cada um terá seu próprio hackathon que contará com o suporte de mentores técnicos e especialistas do respectivo segmento. Cada grupo terá uma premiação de R$ 5 mil, sendo R$2.500 para o primeiro, R$ 1.500 para o segundo e R$ 500 para o terceiro, somando um total de R$ 30 mil em prêmios para alunos participantes. Ainda haverá os prêmios: Melhor Mentor e Melhor Universidade.
“O nosso objetivo é gerar impacto social e educacional, para que os jovens, que neste momento estão em casa, possam desenvolver soluções que de fato tenham impacto”, explica Lindália.
O Dia