Por Natal Paixao
Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram Jesus: «Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem orações, mas os teus discípulos comem e bebem». Jesus, então, lhes disse: «Podeis obrigar os convidados do casamento a jejuar, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, então, quando o noivo lhes for tirado, naqueles dias vão jejuar».
Contou-lhes ainda uma parábola: «Ninguém corta um remendo de roupa nova para costurá-lo em roupa velha. Caso contrário, o novo rasga o velho, e o remendo de roupa nova não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque o vinho novo arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os odres. Vinho novo em odres novos». E disse ainda: «Ninguém que tomou vinho envelhecido, deseja vinho novo, pois diz: O velho é melhor».
* Palavra da Salvação!
* Glória a vós Senhor!
“EXPLICAÇÃO TEOLÓGICA”
(A “Nova” Aliança)
Hoje, frente ao ritualismo farisaico, o “vinho novo” remete-nos ao panorama da “renovada” Aliança de Deus com os homens. Deus, ante as infidelidades de Israel, reiterou a “Aliança” e, finalmente, Cristo a selou de um modo “novo” e “definitivo”. A Aliança do Sinai fundava-se em dois elementos: 1. O “sangue da aliança” (sangue de animais sacrificados, com a qual aspergiam o altar —símbolo de Deus— e o povo); 2. A palavra de Deus e a promessa da obediência de Israel.
Essa promessa quebrou-se com a “idolatria” de Israel e com uma história de reiteradas desobediências, como mostra o Antigo Testamento. A ruptura pareceu irremediável quando Deus abandonou o seu povo no exílio e o templo à destruição. Mas, naquele momento surgiu a esperança da “nova aliança”, não baseada na sempre frágil fidelidade humana, senão numa obediência inviolável: a do Filho de Deus, Jesus Cristo.
—Jesus, como servo, assumes a minha desobediência em tua “obediência até a morte”. Concede-me um coração “novo”!
* Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo!
* Para sempre Seja louvado