Ele nem jogou pelo Vasco em 2020, mas tem importância, história e pode ser fonte de retorno financeiro para o clube em breve. O zagueiro Ricardo Graça, reserva do veterano e capitão Leandro Castan, vive uma rotina de valorização que faz dele um possível ativo para o clube. Ele chegou a receber sondagens para deixar o clube, especialmente no período na Seleção Brasileira para a disputa do Pré-Olímpico do mês passado.
Convocado para o lugar de Walce, do São Paulo, Ricardo disputou duas partidas pela competição classificatória para os Jogos do meio do ano. Foram duas vitórias da Seleção Brasileira no período e ele foi titular em ambas, atuando por 90 minutos.
Canhoto, o zagueiro de 23 anos já admitiu saber da dificuldade de entrar na equipe titular diante da imponência de Castan, um dos líderes do elenco cruz-maltino. Mas a aparição com a camisa amarela comprova que, quando entra em campo, o jogador revelado agrada ao clube, à torcida e ao mercado. No ano passado, quando precisou aparecer, Ricardo foi bem e seguro, fazendo com que o lado esquerdo da zaga fosse o desfalque menos sentido.
Hoje, Ricardo espera uma oportunidade de Abel para estrear pelo Vasco no ano. Ele chegou a ser relacionado contra o Oriente Petrolero, na Sul-Americana, mas não entrou. Sabendo da dificuldade de ganhar a posição do lado esquerdo, o jovem já admitiu atuar pela direita para brigar pela titularidade. Werley atualmente é quem está por ali.
Para o Vasco, uma eventual venda de Ricardo Graça, pela posição e pela idade, dificilmente amenizaria de maneira relevante a crise financeira do clube. Mas daria mais tempo de ativos mais jovens, como Talles Magno (18 anos) e Marrony (21) amadurecerem como atletas e darem retorno técnico ao Cruz-Maltino. Ele, assim como Andrey, são as bolas da vez para que a situação complicada melhore.
Lance