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Entidade de classe anuncia que não apoiará paralisação dos caminhoneiros

por Ornan Serapião
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Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirma que greve traria ‘reflexos nefastos para a sociedade’

Parte da categoria convocou greve para segunda-feira, dia 1º de novembro | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) anunciou que não vai apoiar a greve dos caminhoneiros que está sendo convocada por parte da categoria para segunda-feira 1º. A entidade representa os caminhoneiros autônomos junto ao governo federal.

Segundo o comunicado divulgado pela CNTA na sexta-feira 29, a confederação “não foi consultada sobre nenhum dos temas tidos como pauta para eventual movimento de paralisação da categoria”.

“Informamos que, em consulta à base representativa da categoria (sindicatos), não há adesão para qualquer movimento de paralisação ou greve e que uma paralisação neste momento impactaria negativamente ainda mais a vida do caminhoneiro autônomo, além de trazer reflexos nefastos para a sociedade e para a economia do país”, diz a entidade na nota.

A CNT afirma ainda que vem atuando em conjunto com o governo “em diversos assuntos” relacionados ao transporte rodoviário de cargas, “em busca de benefícios” à categoria.

No dia 21 de outubro, sem dar maiores detalhes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo deve pagar um auxílio para cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos, como medida de compensação pelos reajustes recentes no preço do diesel. O benefício seria de cerca de R$ 400 por mês e valeria até dezembro de 2022 — último mês do atual governo. A medida teria um custo de R$ 4 bilhões aos cofres públicos. (revistaoeste)

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