A sorte está lançada. Ou o povo brasileiro reage em apoio a Lava Jato, ou os inimigos da maior operação contra a corrupção da história irão triunfar.
Nesse sentido, o ministro Gilmar Mendes tomou uma decisão nesta quinta-feira (15) que atinge duramente o juiz Marcelo Bretas.
Com base numa decisão manifestamente ilegal de Dias Toffoli, conforme já demonstrado pelo jurista Modesto Carvalhosa, que suspendeu investigações abertas com dados do COAF, o ministro Gilmar Mendes se chafurdou ainda mais na ilegalidade, determinando a suspensão de um processo da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Bretas havia negado o pedido de suspensão do processo feito por Lineu Castilho Martins, denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, baseando-se no fato de que os dados utilizados não eram do COAF, mas da Receita Federal. Pois bem, Gilmar detonou o veredito do magistrado, justificando que a decisão – ilegal – de Toffoli também se estendia aos dados obtidos com a Receita.
Assim, para alegria do tal Lineu, o processo está suspenso.
Para tudo isso, fica a velha máxima:
“Quem fiscaliza o fiscal”.
A resposta está no primeiro parágrafo.
(JORNAL DA CIDADE ONLINE)