Na questão econômica foram lembrados também pontos como combate à inflação, redução da taxa de juros, das desigualdades sociais e da pobreza
Agência Brasil
Próximo governo deverá se comprometer com melhoria da saúde, do emprego e da educação no Brasil
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que as prioridades dos brasileiros para os próximos quatro anos devem ser saúde, educação e geração de empregos. Para 43% é a saúde; 34%, educação; e 21%, geração de empregos. Esses percentuais representam a soma da primeira e da segunda escolha dos entrevistados. Sobre a economia, o principal destaque foi com relação à geração de empregos, como explica o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo. “Revela uma grande preocupação da população com o desemprego, que, de fato, é um problema que vem melhorando, mas ainda afeta uma parte significativa da população brasileira. Outros pontos também foram lembrados, muito importantes, como a redução da taxa de juros, o combate à inflação, a redução das desigualdades sociais e redução da pobreza”, afirma. Adriano Cerqueira acha que educação, saúde e economia devem ser as prioridades para o país nos próximos quatro anos: “Acho que economia, segurança, saúde, bem-estar, tudo isso está relacionado ao povo. O povo precisa de saúde, precisa de segurança e precisa de uma economia vibrante, que cresça, que gere renda, que gere boas condições financeiras para a família brasileira”. A advogada Ofélia Vieira concorda com Adriano, mas acha que a segurança pública deve ser colocada no topo da lista: “Um país sem segurança não permite que a pessoa vá trabalhar e nem permite que ela vá buscar saúde. Eu acho que segurança é primordial”. Os entrevistados foram questionados também na pesquisa sobre quais áreas tiveram melhorias nos últimos quatro anos. 42% disseram não ter percebido melhoras em nenhuma das áreas; enquanto 7% afirmaram que perceberam melhorias na saúde e na educação; 6% notaram diferença na geração de emprego; 5% em programas sociais; 5% também viram mudanças em infraestrutura e obras; e 4% em segurança.
JP com informações da repórter Camila Yunes