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ELEIÇÕES 2022: ‘Essa eleição definirá o futuro dos nossos filhos e netos’, dispara senador Eduardo Girão

por Ornan Serapião
3 minutos para ler
Senador Eduardo Girão participou do programa Direto ao Ponto desta segunda-feira, dia 19 de setembro

O senador Eduardo Girão (Podemos) participou do programa Direto ao Ponto desta segunda-feira, 19, para falar sobre o cenário político brasileiro e as perspectivas para as Eleições do próximo mês. “Vou fazer 50 anos e a eleição que me chamou e me deixou empolgado em 1989. Essa eleição [de 2022] eu considero como uma divisão de águas. O futuro dos nossos filhos e netos está para se deliberar agora. Porque é um passado que a gente já conhece tenebroso, nefasto. Entendo que pessoas que não tem conhecimento votem no ex-presidente condenado em três instâncias, é um processo das pessoas irem acordando. Mas pessoas esclarecidas declarando voto me deixa constrangido. O que o PT fez com esse país arrasou, não só na economia, mas devastou princípios e valores. Tentando destruir a família, a vida e a liberdade. Tenho duas notícias: a boa é que o brasileiro está gostando de política, mas ainda não na maior parte dos eleitores”, explicou o político. Para ele, o aumento do interesse pelo meio político deve melhorar o cenário do Brasil nos próximos anos. Girão destacou também os abusos do STF e de seus ministros. “Dizem, nos bastidores do Senado, que tudo isso [interferências do STF em larga escala] começou com o ministro Marco Aurélio que abriu a TV Justiça e aí começou essa vaidade e orgulho”, comentou.

Um dos principais nomes da CPI da Covid no ano passado, o senador falou brevemente sobre o que aconteceu na Câmara. “O que vimos ali foi uma blindagem explícita a desvios de governadores e prefeitos. Aquela CPI foi, tanto um palanque político que hoje a cúpula dela está com o ex-presidente Lula e que aquela cúpula faz campanha junto com ele. Nós dizíamos ‘porque não querem investigar a corrupção?’. Tem muita coisa, mas a CPI blindou para desgastar o governo”, relatou. Girão também falou sobre a CPI da ‘Lava Toga’, que investigaria a conduta dos ministros do STF. “É possível [acontecer]. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Eu vejo esse sistema, que está apodrecido e que ele vai precisar de uma limpeza. E essas pessoas que vão fazer”, declarou.

Assista abaixo à entrevista completa com o senador:

https://youtu.be/UmzZ1v8IGuI

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