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Por Gabriel Mascarenhas
Vivo, TIM e Claro conquistaram a exclusividade para negociar a unidade móvel da Oi e apresentaram uma proposta de R$ 16,5 bilhões.
A transação, no entanto, passa longe do consenso na Anatel, maior credora da Oi. Se não concordar com os termos da proposta, a agência tem meios para tentar melar o negócio. O mais óbvio deles seria recorrer à Justiça contra a venda.
A razão da resistência passa pelo preço: os R$ 16,5 bilhões representam cerca de 25% da dívida da Oi, algo perto de R$ 65 bilhões.
Cerca de um mês e meio atrás, os conselheiros da Anatel se reuniram para tratar do plano apresentado pela Oi, que já considerava repartir a empresa em diferentes nacos.
Na ocasião, a preocupação com os riscos do modelo sugerido pela Oi era unânime. Diz um conselheiro:
— Se o que vai arrecadar com a venda da unidade móvel não paga todas as dívidas, por que vai vender? Vai se desfazer do filé e deixar as dívidas para trás, num CNPJ podre?
Lauro Jardim