O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estima que o primeiro formato do Renda Brasil, que deverá ser criado ainda neste ano, beneficiará 20 milhões de famílias no país. Previsto para substituir o Bolsa Família, o programa deverá começar a vigorar em janeiro de 2021.
Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, no G1, as equipes do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do Ministério da Cidadania trabalham num modelo que prevê o pagamento do novo benefício às 14 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família, mais 6 milhões de famílias que recebem o auxílio emergencial.
Nas reuniões para definir o novo programa social, que seria a marca do governo Bolsonaro na área, o ministro Paulo Guedes tem dito que o cadastro do auxílio emergencial permitiu identificar 6 milhões de famílias que estavam “invisíveis” e “em situação de vulnerabilidade”. Essas famílias não recebiam nenhum benefício social, apesar de precisarem deles para sobreviver.
Na segunda-feira (17), Bolsonaro teve a primeira reunião com Guedes e equipe para discutir a prorrogação do auxílio emergencial como a criação do Renda Brasil.
A ideia é prorrogar a ajuda financeira até o fim do ano, com um valor do benefício entre R$ 250 e R$ 300. E esse seria também o mesmo valor do Renda Brasil.