Só no Banco do Brasil, ‘assistência à saúde’ de diretores e funcionários custa R$2,3 bilhões
O Relatório de Benefícios de Empresas Estatais Federais, do Ministério da Economia, revela que é fácil adivinhar onde estava o dinheiro público que faltou no oxigênio para pacientes de coronavírus em Manaus. Só o benefício de assistência à saúde de diretores e funcionários do Banco do Brasil, de R$2,3 bilhões por ano, equivale a quase dez vezes tudo o que a prefeitura da capital do Amazonas conseguiu juntar (R$244 milhões), tirando leite de pedra, para o combate à pandemia de coronavírus. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Assistência à saúde na Caixa Econômica Federal custa R$1,6 bilhão por ano, suficientes para 60 hospitais de campanha totalmente equipados. No Banco da Amazônia, o plano de saúde de diretores e funcionários, de R$25 milhões, equivale a mais de 1,6 milhão de litros de oxigênio. O Banco do Nordeste gasta sem pudor R$90,3 milhões/ano na saúde de diretores e funcionários. Preço de 4 hospitais com 50 leitos de UTI cada. A lista de penduricalhos nos bancos federais, listados no relatório do Ministério da Economia, deveria envergonhar até os beneficiários.