Por Luiz Ferreira da Silva, 88
Dia 8, louvores às mulheres, focando nas nossas mães, representantes máximas do sexo feminino, que expressam o diferencial da criação divina.
Homem é Homem e Mulher é Mulher. Jamais, iguais, para o bem dela e felicidade dele.
Começa com sua compleição física que lhe confere belos trejeitos, verdadeiros manequins de encantamento.
Segue-se seu modo de se expressar que emana seus sentimentos de bem querer e conquista, com dignidade e nunca com atos vulgares.
Seu linguajar abomina as palavras chulas e se mantem fêmea em qualquer ambiente, nunca querendo se igualar ao Homem em suas grossuras.
Suas vestes são molduras para se enfeitar no aspecto da beleza e não expor o corpo como atração sexual.
Os adereços são simples, sobretudo nas orelhas, sem mais furos em outras partes do corpo, excluindo correções de origem.
Mantem-se em seus grupos, pouco se misturando com os do outro sexo, a não ser para crescimento através de estudos e proveitosas discussões sobre o cotidiano de relevância humana.
No seu íntimo, o desejo de ser mãe, edificar uma família e contribuírem pela perpetuação da sua espécie.
A sua independência não se baseia na calça jeans, que moldam os seus glúteos e, tampouco, na pílula concepcional, que alegram os Homens, mas vem da sua formação e crença nos princípios cristãos, abominando o modismo de um mundo em desalinho.
Mas, que mulher é essa que esse idoso está descrevendo? Seria criação em IA (inteligência artificial)?
Não, são as do meu tempo, muitos anos atrás, num momento de devaneio e saudades do meu namoro com Airma, minha esposa, 70 anos depois.
E a Mulher de Hoje? Esta é para ser descrita pelos jovens, a exemplo de meus netos. Nada tenho a ver com isso.
(Maceió, Al, 08.03.2025).
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