Uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF) contra a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) indica que a instituição de ensino superior teria repassado informes contraditórias aos estudantes do bacharelado em saúde, levando ao impedimento da migração interna para o curso de medicina. A conduta de um diretor também é alvo da denúncia. De acordo com as informações apresentadas ao MPF, ao iniciar o processo de extinção do curso de medicina (ofertado no Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas), a UFSB assegurou, por meio de um documento de gestão de vagas, a migração interna até o ano de 2024. No entanto, estudantes afirmam que foram “surpreendidos” com um novo comunicado da Universidade, informando que a migração ocorreria apenas no edital deste ano, contradizendo o informe inicial. Além disso, a denúncia aponta uma suposta improbidade praticada pelo diretor de percurso acadêmico da UFSB, Rodrigo Mesquita. Segundo informações, estudantes que completaram todos os componentes do bacharelado em saúde foram avisados, numa reunião com o diretor, que não terão a participação no edital 2023 homologada. Na UFSB, o estudante pode cursar sua graduação em dois ciclos. Ao concluir um curso de primeiro ciclo, a/o estudante poderá optar, de acordo com o seu percurso e o cumprimento das exigências para ingresso, por realizar um curso de segundo ciclo ofertado nos Centros de Formação (CF). Cada curso concluído nos ciclos conferem um diploma de Bacharelado ou Licenciatura na área cursada. (Blog do Gusmão)
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