Por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), transformando-o em réu. Em fevereiro, a PGR o acusou de agressões verbais e ameaças a ministros da Corte para favorecer interesse próprio, de incitar a violência para impedir o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas e o STF. Em fevereiro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou prendê-lo preventivamente. Hoje ele está em prisão domiciliar. — Liberdade de expressão não se confunde com liberdade de agressão. Liberdade de expressão não se confunde com anarquia, desrespeito ao Estado de direito e uma total possibilidade da defesa, principalmente por parte do parlamentar, da defesa da volta da ditadura, de fechamento do congresso e do STF — disse Moraes, que é relator do processo, acrescentando: — Aqueles que confundem atentados contra a ordem democrática com liberdade de expressão estão fazendo malefício à liberdade de expressão. A Corte não julgou as medidas cautelares, ou seja, a prisão em casa com o uso de tornozeleira eletrônica. Um recurso da defesa será analisado em outro momento. Assim, por enquanto, a situação de Silveira continua a mesma. (Extra)
DENÚNCIA ACEITA PELO STF. DEPUTADO DANIEL SILVEIRA VIRA RÉU
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