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COLUNISTA DIZ QUE STF TERIA MAIORIA PARA BARRAR A PEC DOS PRECATÓRIOS

por Ornan Serapião
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Por Brasil Econômico

STF
Luciano RochaSTF

Aprovada na Câmara dos Deputados em dois turnos e atualmente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado) a PEC dos Precatórios pode ser barrada no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a colunista do UOL, Carolina Brígido, a Corte teria maioria para impedir a validação da medida caso alguém questione sua constitucionalidade.

Nos bastidores, ministros avaliam que o parcelamento de precatórios se enquadra em descumprimento de medida judicial, já que interfere  em princípios constitucionais como o da coisa julgada e o da separação de Poderes.

Existem exceções, como o ministro Luiz Fux, que já manifestou posição favorável à PEC e abriu diálogo com o presidente da Câmara, Arthur Lira. 

As atividades do tribunal se encerram em 18 de dezembro e serão retomadas em fevereiro, enquanto isso, a expectativa do governo é aprovar a PEC no Senado ainda em novembro para viabilizar os R$ 400 do Auxílio Brasil e dezembro. 

Se a ação chegar ao STF, a suspensão ou não da validade da PEC dependerá do ministro relator que receber o pedido. Com a ministra Rosa Weber, por exemplo, as chances do governo ver o projeto ir por água a baixo são maiores.

Na proposta original do Orçamento de 2022, há R$ 89,1 bilhões destinados para o pagamento de precatórios. 

A PEC faz esse valor cair para R$ 44,5 bilhões, abrindo um espaço parecido no Orçamento de 2022: R$ 44,6 bilhões. Esse dinheiro vai ser usado para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400, bandeira que o presidente Jair Bolsonaro quer levar para 2022.

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