Uma mulher descobriu que convivia com 500 escorpiões na casa onde mora em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Os animais peçonhentos foram encontrados quando uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foi até o imóvel, na Vila Exposição, para averiguar uma denúncia de que poderia haver focos do mosquito Aedes aegypti na residência. “Recebemos a denúncia, fomos investigar nesta sexta-feira e nos deparamos com essa situação crítica. Ela tem 60 anos, mora sozinha e nos disse que não sabia disso e que nunca foi picada”, fala o coordenador do CCZ, Flamarion Cardoso. Segundo Cardoso, a maior parte dos animais peçonhentos foi encontrada em uma porta de madeira e em restos de materiais de construção. Algumas das principais formas de evitar o aparecimento e reprodução desse tipo de bicho é manter o local limpo e evitar o acúmulo de materiais. “Uma casa com essa quantidade de escorpiões acaba causando uma infestação muito maior. Tivemos relatos que os escorpiões estavam aparecendo na casa de vizinhos. A residência oferece as condições favoráveis como, umidade, calor e muito material acumulado”, completa o coordenador do centro. Flamarion Cardoso acionou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para ajudar a mulher. (G1)
Vigilância Sanitária
Vigilância Sanitária encontra bactérias em água mineral e suspende venda do produto
A Vigilância Sanitária Municipal determinou, nesta quarta-feira, a suspensão da distribuição e comercialização do galão de 20 litros da água Ipanema. A medida foi adotada após a entidade encontrar coliformes totais e pseudomonas em análises feitas no produto pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp).
De acordo com, o resultado indica falta adequada de higiene dos galões e a consequente contaminação do produto.”Essas bactérias são oportunistas e podem causar infecções em pessoas com baixa resistência. Por isso, como medida de prevenção aos riscos à saúde do consumidor, adotamos a interdição cautelar até que todo o processo seja encerrado”, explica a médica-veterinária Aline Borges, coordenadora de Alimentos da Vigilância do Rio.
A inspeção na marca foi iniciada na quinta-feira da semana passada a partir de denúncia recebida pela Central 1746. Os consumidores relataram que galões de 20 litros da marca adquiridos em um depósito de Botafogo, na Zona Sul Rio, estava com água apresentando aspecto amarelado.
Em visita ao local, os agentes apreenderam 15 unidades do produto. A entidade informou que cinco galões foram mantidos no estabelecimento para a contraprova e dez levados para o laboratório, que fica em São Cristóvão, no Complexo Zona Norte da Vigilância.
NOTIFICAÇÃO
Com a suspensão do produto, caso os fiscais da Vigilância encontre algum deles sendo comercializados irão coleta de amostras para novas análises.A Aqua Glass Indústria e Comércio de Água Mineral Ltda, que fica em Rio Bonito, na Região Metropolitana do estado, responsável pela produção e distribuição do produto será notificada ainda hoje.
A partir da notificação, a empresa terá 10 dias para apresentar sua defesa e uma perícia comprovando a qualidade da água.”O consumidor deve sempre estar atento às condições dos produtos. O galão, por exemplo, é uma embalagem reutilizada com validade de três anos, e por isso precisa passar por um processo de controle de qualidade e higienização, antes do envase da água para a comercialização.
É muito importante contarmos com a colaboração da população registrando qualquer suspeita ou constatação de irregularidade na Central 1746″, reforça a coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária do Rio.
CUIDADOS
Diante do caso, a Vigilância Sanitária Municipal aproveita para dar algumas dicas de cuidados para a comercialização desse tipo de produto; são elas:
. O produto deve ser armazenado em local fresco e ventilado. Se a luz solar incidir diretamente sobre o produto pode causar alteração na coloração, influenciando na qualidade do material de embalagem e podendo facilitar a contaminação por agente externo
.A água não pode ser armazenada perto de produtos como detergentes e outros usados para a higienização domiciliar (os domissanitários) ou em locais que comercializem produtos voláteis, como postos de gasolina
. Nos estabelecimentos comerciais, o produto deve estar exposto ou armazenado sobre prateleiras ou pallets, nunca sobre o piso
.O consumidor deve sempre verificar a rotulagem e o prazo de validade. Se o consumidor identificar sabor ou odor na água adquirida, deve fazer o registro na Central 1746 e guardar a embalagem com o produto para que a Vigilância possa rastrear o fornecedor e os lotes.
O Dia