Um jovem de 24 anos está internado há mais de três semanas no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, por causa de um tumor raro na cabeça. Ele precisa de um tratamento que não é oferecido na unidade de saúde e por isso a família apela para que o paciente seja transferido. Allisson Axel Ribeiro Alves foi diagnosticado com Glioma de Tronco Encefálico, que representa cerca de 40% dos casos de tumores intracranianos e pode provocar fraqueza, visão dupla, rigidez muscular ou problemas com a sensibilidade, movimentos dos olhos, audição, movimento facial, coordenação dos pés ou deglutição. “Meu filho tem um tumor dentro do cérebro, em um lugar muito profundo, muito raro em pessoas de 24 anos. Infelizmente ele está com esse problema”, explica o pai de Allisson, Alexandre Miranda. De acordo com o pai, o tratamento para este tipo específico de tumor só pode ser realizado no Hospital Aristides Maltez, em Salvador. Contudo, ele está há 23 dias internado em Ilhéus. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde da Bahia afirmou que a Central Estadual de Regulação está em busca de uma vaga hospitalar que atenda as necessidades do paciente e que por se tratar de um tratamento em alto grau de especialização, o tempo de espera está acima da média geral. (G1)
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Martagão lança campanha para arrecadar recursos para o Hospital no mês das mães
Montante será utilizado pelo hospital nos atendimentos de alta complexidade

Irene Conceição é mãe de Igor. Durante quase três anos de internação do filho, ela ficou ao seu lado. Ana Gomes é mãe de Vitório Miguel. Ela também permaneceu ao lado dele, no hospital, por um ano. Hoje, elas são dois exemplos das milhares de mães que sempre acompanham seus filhos em tratamentos de alta complexidade no Martagão Gesteira e internamentos de longa duração. Para manter esses atendimentos, o Hospital lança, nesta quarta-feira (5), uma campanha para arrecadar recursos: “Ajude o Martagão. Quem pede é uma mãe”.
“A dedicação dessas mães é comovente e nos impulsiona a dar continuidade ao nosso trabalho. Sabemos, também, que a sociedade apoia a causa da saúde da criança e, por isso, estamos pedindo que nos ajudem a manter nossos serviços de alta complexidade que atendem pacientes de todo o estado. Todas as mães que têm seus filhos atendidos no Hospital fazem coro a este pedido”, ressalta a diretora do Martagão, Erica Oliveira.
Para ajudar o Martagão, doações podem ser feitas por meio do Pix do Hospital, sem taxas, por meio da chave doeagora@martagaogesteira.org.br ou do site oficial da instituição: https://martagaogesteira.com.br.
Referência em pediatria, o Martagão é um dos principais responsáveis pelos atendimentos de alta complexidade em diversas especialidades, na faixa pediátrica pelo SUS. Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, o Hospital conseguiu manter esses serviços em funcionamento durante todo o ano, por se tratarem de doenças graves que não permitem o adiamento do tratamento.
Com base em dados da Tabela SUS 2020, o Martagão foi responsável, considerando o estado da Bahia, por quase a metade das cirurgias cardíacas feitas em crianças de até 14 anos (46%), além de 42% dos procedimentos em oncologia; 31% dos procedimentos de neurocirurgia e 21% dos internamentos de UTI pediátrica (tipo 2).

*Treinamento* – Depois de internações em outras unidades de saúde, Irene Conceição foi para o Martagão. Ela chegou em 2012 na Unidade de Treinamento para Desospitalização (UTD) do Martagão e foi treinada pela equipe do Hospital para, em casa, cuidar do filho, que tem uma doença degenerativa. “Tudo que eu queria era levar meu filho para casa. Foi um dia muito feliz para mim. Se não fosse esse apoio do Martagão, minha segunda casa, onde a gente ‘morou’ por mais de dois anos, não sei o que seria da gente. Eu vivo só para cuidar do meu filho”, conta. (DB)
Fotos: crédito Eduardo Moody
Detran tem atendimento especial para pessoas com deficiência nesta sexta-feira
Cerca de 13,5 milhões brasileiros apresentam algum tipo de deficiência e precisam ter as suas necessidades atendidas. O Dia D foi pensado especialmente para oferecer serviços a essas pessoas. Nesta sexta-feira, 24, acontecerá a primeira edição de 2020 do programa do Detran.RJ que oferece atendimento especial às PCD. Será possível tirar identificação civil gratuitamente e realizar procedimentos de habilitação e vistoria sem agendamento.
“Estamos sempre cuidando dos nossos usuários e as pessoas com deficiência precisam ainda mais de atenção, já que estão cada vez mais autônomos e demandando bastante os serviços de Identificação e Habilitação. Assim, contribuímos para garantir maior autonomia a essas pessoas. Por isso, ampliamos o atendimento às PCD passando para cinco ações em este ano”, destacou Antonio Carlos dos Santos, presidente do Detran.RJ.
No Dia D, também estarão abertas as inscrições para o curso Cidadania Sobre Rodas, que dá aulas de direção para a obtenção da carteira de habilitação para esse público. Quem quiser se candidatar, pode vir à sede do Detran ou procurar uma das 18 unidades que fazem esse atendimento. Os endereços estão disponíveis no site www.detran.rj.gov.br.
Há ainda o curso Oficina Sob Medida, especial para deficientes auditivos, que ensina noções básicas de mecânica e elétrica dos automóveis. As inscrição são feitas no site do Detran, acessando a área Educação. Quarenta vagas serão oferecidas. Para participar, o candidato não pode estar com a CNH suspensa, cassada ou fora da validade. A oficina e o curso são gratuitos e serão realizados na Escola Pública de Trânsito (EPT), na Avenida Mem de Sá, 163, na Lapa.
Para ter acesso aos serviços de Identificação e Habilitação é fundamental a apresentação de laudo médico original, informando o Código Internacional de Doenças (CID) e a descrição da deficiência. No site do Detran estão listados todos os documentos obrigatórios para cada serviço.
Para identidade, é preciso ter em mãos original e cópia da certidão de nascimento ou casamento – dependendo do estado civil do requerente. Menores de 12 anos devem estar acompanhados por pai, mãe ou responsável legal, com identificação comprovando o parentesco ou a responsabilidade.
Os candidatos ao curso de direção Cidadania Sobre Rodas precisam levar original e cópia da Cédula de Identidade, original e cópia do CPF, original e cópia do comprovante de residência ou domicílio no Estado do Rio de Janeiro (conta de água, luz ou telefone) – caso não possa apresentar a referida documentação, o candidato deverá preencher a Declaração de Residência fornecida pelo Detran no ato de abertura do processo administrativo. Também necessita estar com o e laudo médico recente, contendo a CID e especificando tipo e grau da deficiência.
As próximas dadas do Dia D acontecerão nos dias 02 de abril (Dia do Transtorno do Espectro Autista), 12 de junho, 21 de setembro (Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência) e 3 de dezembro (Dia Internacional da Pessoa com Deficiência).
O Dia
PACIENTE INTERNADO EM UTI NECESSITA URGENTE DE SANGUE TIPO O POSITIVO
DANIELA DE JESUS DIAS, está internada na CTI Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna, e necessita URGENTE DE SANGUE DO TIPO O POSITIVO. Doadores podem se dirigir ao Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna e informar o nome da paciente para fazer a doação.
RIO DE JANEIRO – Aplicativo lançado pela Fiocruz vai ajudar no combate à violência LGBTI
O Dia – No intervalo do trabalho, durante um lanche em um shopping, na Baixada Fluminense, o cabeleireiro Wando Tostas, de 57 anos, escutou de seguranças que não era bem-vindo no local. O motivo é que ele estava vestido de Mamãe Noel. Na ocasião, há três anos, Wando não conseguiu nem que um carro da Polícia Militar fosse ao local. Para ele, a situação seria diferente se o aplicativo Dandarah já existisse.
O App deverá ajudar à população LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e Intersexos) se informar, denunciar, registrar, enfrentar e evitar diversas formas de violência. Ele será lançado pela Fiocruz, no próximo dia 18. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, segundo a ONG Internacional Transgender Europe.
O Dandarah vai permitir também que o usuário acione um botão de pânico, quando ele se encontrar em situação de risco. Uma vez acionado, o App mobilizará até cinco contatos, previamente cadastrados, e de confiança da pessoa. Além disso, a ferramenta vai disponibilizar um mapa que irá mostrar os lugares seguros da região para o público LGBTI.
“Fui cercado por mais de 15 seguranças do shopping. Apenas agora, a Polícia Civil me procurou. Então, pedi para arquivar. Se essa plataforma já existisse, com certeza, teria acionado o botão de pânico”, disse Wando.
Segundo Bruna Benevides, secretária de Articulação Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a ferramenta é colaborativa. “As pessoas vão se sentir parte do projeto. O mapa que apontará os locais seguros, por exemplo, será construído, aos poucos, pelos usuários do App”, explicou.
Yasmin Trindade Cardoso, 14 anos, desapareceu no último dia 11. A jovem mora no bairro Caixa D’água, em Ibicaraí e os familiares seguem sofrendo muito com a incerteza do que aconteceu com a menina. Apesar do tempo sem qualquer notícia sobre ela, os parentes pedem para que todos continuem compartilhando essa publicação, até que descubram seu paradeiro. Qualquer informação, favor entrar em contato com os números: (73) 98124-6569/Siel (pai) ou (73) 98106-4044/Lucão (tio).