A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna solicita que os atendimentos de pediatria de baixa complexidade, que hoje estão se dirigindo ao Hospital Manoel Novaes na emergência, sejam encaminhados para a rede definida pela Secretaria Municipal de Saúde, que são as UPA’s e os Postos de Saúde. Os casos de alta complexidade, ou seja, que envolvem um risco maior podem buscar a emergência do Novaes para serem triados e as providências tomadas para estabilização ou reencaminhamento para a rede (Postos de Saúde e UPA’s). No caso dos serviços da obstetrícia, os pacientes só devem buscar o atendimento apenas em casos extremos, para que a equipe tenha possibilidade de dedicar atenção aos casos de alto risco, uma vez que, o número de profissionais está reduzido em função da paralisação e os casos de maior gravidade precisam ser priorizados para atendimento. Visando garantir a segurança dos pacientes internados, sobretudo, aqueles que estão nas UTI’s, o atendimento de urgência e emergência do Hospital Manoel Novaes será fechado para casos leves e moderados. Apenas serão atendidos pacientes com risco iminente de morte e casos extremamente graves. Com relação às cirurgias, traumas e situações de risco de urgência e emergência, a unidade de Pronto Atendimento do Calixto está funcionando sem problemas, da mesma forma que o Centro Cirúrgico e as Unidades de Terapia Intensiva, Cardíaca, Neonatal e Pediátrica e Hemodiálise também seguem funcionando normalmente sem prejuízo aos pacientes. A Santa Casa informa que a Caixa Econômica ainda não sinalizou a disponibilização do crédito em conta das operações do capital de giro que regularizará os pagamentos que deram origem ao movimento grevista. (RBN)
Saúde
1º caso de coronavírus no Brasil pode estar em BH
Uma brasileira de 35 anos que viajou a Xangai, na China, foi internada na última terça-feira em Belo Horizonte com suspeita de infecção pelo coronavírus, que já deixou 17 mortes no país asiático. A informação foi divulgada nesta tarde pela Secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais.
Segundo o órgão, a paciente desembarcou na capital mineira no último dia 18 com sintomas respiratórios que seriam compatíveis com a pneumonia misteriosa causada pela nova cepa de vírus na Ásia. Ela teria informado os médicos que não esteve em Wuhan, megalópole chinesa que está no epicentro do surto, nem entrado em contato com pessoas suspeitas.
As autoridades de saúde mineiras identificaram o caso em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Belo Horizonte, e a brasileira foi transferida para o Hospital Eduardo de Menezes, também na capital. O estado de saúde dela seria “clinicamente estável”, ainda segundo a nota da secretaria de Saúde.
A nova cepa pertence à mesma família de vírus que foi responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). Na China, quase 1,4 mil pessoas estão sob observação. A secretaria de Saúde não divulgou a identidade da brasileira nem o município de sua residência.
O complexo hospitalar é o mesmo que recebeu as vítimas do caso de intoxicação por dietilenoglicol em Minas Gerais. O caso estaria ligado ao consumo de cervejas da cervejaria Backer. (O Globo)
Japão confirma 1ª infecção por vírus misterioso vindo da China
O Japão confirmou nesta quinta-feira (data local) a primeira infecção no país pelo que seria novo tipo de coronavírus, similar ao que provoca a Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARS), e que foi descoberto na China, onde já foram registrados mais de 40 casos da doença e uma morte.
O paciente infectado é um cidadão chinês, de cerca de 30 anos, morador de Kanagawa, que fica ao sul de Tóquio. Segundo o Ministério de Saúde do Japão, ele visitou no início do ano a cidade chinesa de Wuhan, origem do surto.
O homem foi ao hospital no último dia 6, quando chegou ao Japão, após três dias de febre. Nesta quarta-feira (15), ele recebeu alta dos médicos depois de os sintomas terem regredido.
Os exames realizados pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão deram positivo para um novo tipo de coronavírus na noite desta quarta-feira.
Questionado por agentes de saúde do Japão, o chinês disse que não visitou o mercado de peixes e mariscos de Wuhan, local que seria a origem do surto para as autoridades da China. No entanto, ele pode ter entrado em contato com alguns dos cidadãos infectados.
As autoridades de Wuhan disseram ontem que não descartam a possibilidade de contágio entre humanos. A hipótese passou a ser considerada depois de descoberta do caso de um homem, que trabalha no mercado citado, que passou a doença para sua esposa. Ela negou ter ido ao local.
Vários países da região estão em alerta depois de um caso suspeito ter sido detectado na Tailândia, o primeiro fora da China.
“Realizaremos os estudos epidemiológicos preventivos e colaboraremos com as entidades pertinentes, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), para fazer uma avaliação dos riscos”, afirmou o Ministério da Saúde do Japão em comunicado.
O Japão pediu que os cidadãos do país tomem mais cuidado com sua higiene pessoal e que busquem os hospitais do país o quanto antes caso apresentem os sintomas depois de viajarem à região central da China.
Os sintomas descritos para o coronavírus descoberto em Wuhan até o momento são febre e fadiga, que vem acompanha de tosse seca e, em muitos casos, dificuldade para respirar.
R7.com
Com alotriofagia , mãe revela comer talco em pó há 15 anos
Uma mulher de 44 anos revelou ser viciada em comer talco em pó há aproximadamente 15 anos. De acordo com informações do Daily Mail, Lisa Anderson, que é mãe de cinco filhos, revelou que consegue ingerir um pote de 200g por dia.
Lisa começou a comer o pó após o nascimento do quinto filho. Ela descreveu o hábito como um “desejo esmagador” que começou em um determinado dia, enquanto secava o filho recém-nascido à época, após o banho. Ela manteve a mania em segredo por uma década antes de buscar ajuda.
O desejo se intensificou de tal forma que ela coloca um pouco de pó de talco nas costas da mão a cada 30 minutos para comer. Até mesmo à noite, acorda várias vezes com vontade de ingerir o produto.
“Lembro de me sentir realmente atraída pelo cheiro. Agora não posso ficar sem isso. Eu subo e pego um pouco a cada meia hora. Eu realmente não posso passar meia hora sem ele”, disse ela ao Daily Mail.
Ela afirma gastar cerca de 8 mil libras esterlinas (aproximadamente R$ 42 mil) por ano devorando seu Johnson’s Baby favorito. O tempo máximo em que afirma ter ficado sem comer talco é de dois dias.
Distúrbio alimentar
Quando resolveu pedir ajuda, a mulher resolveu confidenciar o vício ao ex-parceiro, que suspeitou das visitas regulares dela ao banheiro. Depois foi encorajada a buscar ajuda com médicos, que revelaram que ela provavelmente sofre de um distúrbio alimentar chamado alotriofagia ou Síndrome de Pica.
A doença manifesta um desejo incessante de mastigar substâncias que não têm valor nutricional, como gelo, argila, terra, tinta, poeira ou papel.
Anderson diz que sempre toma um gole de água depois de ingerir o pó e revela não tolerar outros talcos que não sejam o original da Johnson. Quando está fora de casa, ela mastiga balas extra fortes que a satisfazem temporariamente.
Veneno com cheiro de bebê
Segundo médicos, o pó de talco é considerado venenoso quando inalado ou ingerido, e tem sido envolto em controvérsia por causar potencialmente câncer em mulheres que usam o produto na pele há anos.
A Síndrome de Pica geralmente ocorre ao lado de distúrbios de saúde mental que prejudicam o funcionamento cerebral, como autismo ou esquizofrenia. Também pode ser um sinal de TOC ou estresse. A doença prevalece mais nos países em desenvolvimento, de acordo com as Associações Nacionais de Distúrbios Alimentares.
A Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), já havia considerado o talco possivelmente cancerígeno para os seres humanos, com base em vários estudos.
Em 2016, um estudo nos EUA descobriu um aumento de 33% no risco de câncer de ovário com o uso de talco genital.
Em julho de 2018, a própria Johnson & Johnson recebeu uma condenação que a obrigou a pagar indenização bilionária a 22 mulheres depois que elas alegaram que o talco de bebê lhes causou câncer de ovário.
SAÚDE – Não devemos separar a saúde da boca da saúde do corpo
Campanha nacional visa quebrar distinção entre boca e corpo para criar um ambiente que cuide da saúde de maneira mais integral
Por Regiane Marton, cirurgiã-dentista*
Prezar pela saúde bucal evita problemas e complicações em outras áreas do corpo (Foto: Getty Images/SAÚDE é Vital)
“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.” Esse é o conceito adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1948. Mais que uma definição, ele simboliza um compromisso, um horizonte a ser alcançado.
Saúde não é uma situação estável: uma vez obtida, precisa de ação contínua para ser mantida e depende não somente do indivíduo, mas também de um contexto externo, muitas vezes não controlável, de questões culturais e conhecimento dos limites do corpo e da mente.
Pensando nesse bem-estar, o corpo deve ser considerado como um todo, um sistema que funciona integralmente, engrenado e em harmonia interna e externa. Precisamos, portanto, pensar a saúde de forma sistêmica. E aqui chegamos ao nosso grande mote: por que tão frequentemente a saúde bucal é separada da saúde do corpo?
A saúde bucal é parte integrante e inseparável do estado geral de uma pessoa. No contexto de busca do bem-estar, existem inúmeras especialidades médicas e odontológicas que atendem a diferentes necessidades, e a procura por um profissional adequado nem sempre é fácil.
O próprio modelo de ensino pode causar incerteza e falta de conhecimento para o alcance de uma saúde plena. Odontologia e medicina são cursos ministrados de diferentes formas em diversos locais do mundo. Em alguns países, por exemplo, é o mesmo curso de graduação; em outros, são cursos completamente separados que, ainda, ocasionam disputa entre profissionais no mercado de trabalho. E essa realidade afeta o paciente.
Há mais de cem anos a associação entre doença bucal e doença sistêmica é debatida, sendo que muitos estudos foram realizados para comprovar essa relação. Mas, para balizar tudo isso, é preciso investir em uma formação acadêmica que faça os estudantes de odontologia e medicina focarem num olhar integral às necessidades do paciente.
O corpo tem algumas principais estruturas de contato com o mundo, sendo que a boca se expande para além dos sentidos. É responsável por muito mais: o primeiro choro, a amamentação, a nutrição, a respiração, a criação de vínculos, a fala e a comunicação, a socialização, o primeiro beijo, a autoestima, os sorrisos… Além disso, da boca e de suas atividades depende uma quantidade considerável de órgãos, como coração, estômago, intestino, pulmões…
Foi esse cenário de dicotomia entre saúde bucal e saúde do corpo que inspirou a Sorrir Muda Tudo, maior campanha de valorização da odontologia já realizada no Brasil. Um projeto que visa criar o hábito de prevenção, incentivando a visita regular ao cirurgião-dentista, e abrangendo todo o ciclo de cuidados: indústria da saúde, cirurgiões-dentistas, associações e pacientes.
Essa parceria da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) com entidades e indústrias do setor promete atingir muitas pessoas, desdobrando-se, inclusive, em benefícios para todo o sistema de saúde brasileiro. Afinal, um sorriso tem o poder de transformar muitas histórias.
* Regiane Marton é cirurgiã-dentista, conselheira da ABIMO e presidente da Kulzer Brasil
PARÁ – Gêmeas que não acordam desde que nasceram têm risco de sequelas
R7 – O estado de coma em que as gêmeas do interior do Pará se encontram desde que nasceram, há seis meses, pode ser provocado por um quadro chamado erro inato do metabolismo.
Segundo a neuropediatra Pollyanna Lima Cerqueira, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, trata-se de um “termo genérico e que reúne diversas patologias relacionadas ao metabolismo”.
“É a falta de uma enzima que interfere no metabolismo da célula.”
A condição de coma por si só pode fazer com que o bebê tenha sequelas, uma vez que as primeiras horas após o nascimento são essenciais para o desenvolvimento neurológico.
“Em bebês que ficam na UTI por outros motivos, nós, inclusive, utilizamos fonoterapia e fisioterapia para estimular o desenvolvimento”, afirma.
“Mas não é só a falta de estímulos externos. O principal é o problema que elas têm. Muitos erros inatos podem ter sequelas, vai depender da causa. Quanto antes souber o diagnóstico, melhor”, explica a neuropediatra. As sequelas podem envolver dificuldade de locomoção e fala.
Pollyana afirma que, apesar de não se conhecer completamente a causa do erro, ele é hereditário e raro. Ela aponta histórico familiar e filhos de pessoas consanguíneas como fatores de risco para o problema.
Segundo a neuropediatra, o tratamento vai depender da patologia específica.
“Muitas possuem tratamento. Se é uma enzima que não processa determinado aminoácido, faz uma dieta, usa fórmulas específicas para determinado erro. Algumas têm medicações. Nos casos que não tem tratamento, cuidamos do sintoma. Se tem uma convulsão, por exemplo, paramos a convulsão”, afirma.
Assista ao vídeo do Domingo Espetacular sobre o caso:
MEDICINA : Estamos mesmo livres da poliomielite?
Médico da Sociedade Brasileira de Infectologia discute por que há um risco real de a pólio voltar, ameaçando crianças e adultos brasileiros
Por Dr. Leonardo Weissmann, infectologista*
Vacinação contra a pólio não vem atingindo as metas preconizadas. (Foto: SAÚDE/SAÚDE é Vital)
No início do século 20, a poliomielite, também chamada de pólio, era uma das doenças mais temidas nos países industrializados, paralisando centenas de milhares de crianças todos os anos. Logo após a introdução de vacinas eficazes nas décadas de 1950 e 1960, o problema foi controlado e praticamente eliminado enquanto desafio de saúde pública.Enquanto isso, nos países em desenvolvimento, somente na década de 1970 a doença foi reconhecida como uma grande ameaça. Em 1988, por sua vez, foi lançada a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio na 41ª Assembleia Mundial da Saúde, encabeçada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Rotary International, Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e governos nacionais, além de apoio de parceiros-chave como a Fundação Bill & Melinda Gates. Naquele momento, eram registrados aproximadamente 350 mil casos anuais da doença (quase mil casos por dia) em 125 países.Desde então, o número de casos caiu mais de 99%, graças à ação de milhões de voluntários e o investimento de mais de 17 bilhões de dólares. Em 2018, apenas 33 casos da doença foram notificados em dois países: Afeganistão e Paquistão. No Brasil, o último caso de poliomielite ocorreu em 1989, na cidade de Sousa, na Paraíba. A vacinação está por trás desse êxito.
Um vírus nas sombras
A poliomielite é uma doença contagiosa, provocada por um vírus, que é geralmente contraído pela ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de doentes ou portadores do vírus, ou, ainda, transmitido de pessoa a pessoa por meio de gotículas durante a fala, tosse ou espirro. Em 90 a 95% dos casos, a infecção pelo vírus não produz sintomas. Aproximadamente 5% dos infectados apresentam manifestações inespecíficas, como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, tosse, coriza, vômitos, dor abdominal ou diarreia.Uma em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível, normalmente nas pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem quando há paralisia dos músculos respiratórios. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de 5 anos de idade, com suas defesas ainda em desenvolvimento — daí a doença também ser conhecida como paralisia infantil —, a poliomielite pode atacar adultos que não foram imunizados.Existem três sorotipos do poliovírus, o agente responsável pela pólio: 1, 2 e 3. Os dois últimos foram declarados erradicados, mas ainda temos que enfrentar o sorotipo 1. Vale lembrar que a varíola é a única doença infecciosa que já foi erradicada — a poliomielite poderia ser a segunda.Entretanto, enquanto não eliminarmos o vírus completamente, o risco permanece. Uma pessoa infectada pelo vírus, não obrigatoriamente doente, pode viajar para o Brasil, infectar uma pessoa suscetível e desencadear novos casos. É por isso que precisamos manter as campanhas de vacinação.
Quem deve se vacinar
Não há tratamento específico nem cura para a poliomielite. Mas há prevenção, por meio de uma vacina fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas, conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.Desde 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável, com vírus inativados, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e mais duas doses de reforço com a vacina oral (gotinha), com vírus atenuados, entre 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos de idade.Não deve tomar a vacina injetável somente quem teve reação alérgica grave à dose anterior ou a algum de seus componentes. Quanto à vacina oral, não devem recebê-la crianças com histórico de paralisia flácida associada à vacina, crianças em contato hospitalar ou domiciliar com pessoa imunodeprimida, crianças com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, crianças imunodeprimidas ou internadas em unidades de terapia intensiva (UTI).Contudo, a vacinação contra a pólio no Brasil vive um momento preocupante. A meta de cobertura vacinal recomendada pela OMS é de 95%. Mas, segundo dados do Ministério da Saúde, o país não atinge 90% desde 2016. Em 2019, a cobertura é de aproximadamente 51% (entre janeiro e outubro).Vários fatores estão contribuindo para que isso aconteça, como a falsa percepção de que a doença não existe mais, o desconhecimento, o medo de que as vacinas sobrecarreguem o sistema imune, as notícias falsas (fake news) e a falta de tempo dos pais para levar as crianças às unidades de saúde.Precisamos ficar atentos! O Brasil perdeu o certificado de erradicação do sarampo três anos depois de recebê-lo, devido a uma baixa cobertura vacinal e ao fato de não conseguir controlar mais a transmissão do vírus. Não à toa estamos vivendo um surto dessa doença.O mesmo pode acontecer com a poliomielite. Vacinas são seguras e importantes. Devemos nos proteger e defender nossas crianças. Afinal, ainda não estamos totalmente livres desse mal.
* Dr. Leonardo Weissmann é médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e consultor daSociedade Brasileira de Infectologia
Por que veganos e vegetarianos têm maior risco de demência
Carne e ovo fornecem substâncias protetoras do cérebro contra doenças neurodegenerativas, como colina, ômega-3 e vitamina B12
O número de veganos e alguns tipos vegetarianos que não consomem alimentos de origem animal, como carne, ovos e leite, tem crescido drasticamente. Pois um especialista surpreendeu ao mostrar que esse tipo de dieta leva a um risco maior risco de demência e outros problemas de saúde mental.
Isso porque carne, peixes e ovos fornecem ao corpo substâncias químicas importantes na proteção do cérebro. Sem elas, portanto, o organismo está menos protegido. “Famosos aparecem o tempo todo falando sobre como a carne vermelha não é saudável, mas na verdade ela é uma grande fonte da energia que o cérebro necessita”, comentou Max Lugavere, pesquisador e autor do livro Genius Foods (Comida de Gênios, em tradução livre), à The Telegraph.
O consumo de carne ainda fornece altas doses de ferro, que exerce papel importante na saúde cerebral.
As consequências
Uma pesquisa descobriu que mulheres que não consomem as quantidade recomendada de carne vermelha por semana (até 500 gramas) estão mais propensas a serem diagnosticadas com transtorno de humor, como depressão e ansiedade. Esses resultados também podem ser aplicados aos homens.
A importância do ovo
Um dos principais alimentos a impactar na saúde do cérebro é o ovo. Ele contém colina, uma vitamina do complexo B, que pode diminuir o risco de demência em 28%. “A colina é realmente importante e está concentrada em produtos de origem animal: uma gema de ovo tem cerca de 25% da necessidade diária. Essa substância pode ser encontrada em vegetais, mas em quantidades muito menores”, disse.
O alerta em relação ao ovo também serve para pessoas que comem apenas a clara dos ovos.
Estudos tem reportado que os vegetarianos restritos também apresentam menores concentrações nos tecidos de ômega-3 e vitamina B12 o que pode aumentar o risco para a depressão.
Outras fontes nutricionais
O pesquisador recomendou o consumo de abacates, amêndoas, azeite extra-virgem e vegetais crucíferos, como brócolis, couve-flor, rabanete, além de chocolate amargo e cogumelos, para garantir os nutrientes necessários para a boa saúde do cérebro. Outra dica é se exercitar regularmente.
Ele ainda destacou que é possível melhorar a saúde cerebral de pessoas que não comem carne com suplementação. “Estudos mostram que veganos e vegetarianos que tomam suplemento a base de creatina apresentam melhores resultados de memória”, explicou.
veja.com
Policlínica Regional de Itabuna encerra o mês de outubro com saldo positivo dos serviços ofertados
A Policlínica Regional de Itabuna encerra o mês de outubro com saldo positivo dos serviços ofertados, tanto para consultas médicas, como também para os exames. Das 905 consultas disponibilizadas nas diversas especialidades, foram utilizadas apenas 319 e feito 12 cancelamentos. Sobre os exames, dos 1.116 oferecidos, foram utilizados 495, e feito 21 cancelamentos.De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Itabuna, foram disponibilizadas 27 consultas para médico angiologista, mas a demanda foi para 25 consultas. Para Cardiologista, disponibilizadas 177 consultas e procura por 60. Cirurgia Geral, 32 consultas e procura por 14. Para médico dermatologista, ofertadas 90 consultas, mas a procura foi por 55. Já para médico gastroenterologista, ofertadas 42 consultas, mas a procura foi por 23.Na especialidade ginecologia e obstetrícia, foram oferecidas 96 vagas, mas houve uma procura por 20, e para mastologista, ofertadas 86 consultas, mas utilizadas apenas duas. Para consulta com neurologista, foram ofertas 61 consultas, mas utilizadas 57. Para oftalmologista, 100 vagas, mas utilizadas apenas cinco. Para ortopedista e traumatologista, disponibilizadas 96 vagas, e utilizadas apenas oito. Por fim, para médico especialista em otorrinolaringologista, disponibilizadas 98 vagas e utilizadas 50.
Exames
Para exames de ecocardiocrafia – ECO foram ofertados 37, sendo que a procura foi pela mesma quantidade de vagas. Sobre os eletrocardiogramas, foram ofertados 177 e realizados de fato 84. Para o exame de ergometria, ofertadas 56 vagas e utilizadas 32. Para exames de mamografia, ofertados 114 e utilizados 78. Para radiografia por raio-x, ofertados 248 e utilizados 55.Para os exames de ressonância magnética, ofertados 124 e utilizados 116. Para exames de tomografia computadorizada foram ofertadas 223 vagas, mas utilizadas apenas 59. Para ultrassonografia – USG, ofertadas 137 vagas e utilizadas somente 34. Por fim, para atendimento com psicólogo clínico, ofertadas 64 vagas, e utilizadas apenas seis.
Novembro
O Secretário Municipal de Saúde, Uildes Nascimento, aproveita o momento para divulgar o quadro de vagas disponibilizadas para consultas médicas e exames neste mês de novembro. “Em novembro teremos 921 consultas nas diversas especialidades médicas, 1.126 exames, 68 consultas com nutricionista e 68 com psicólogos”, encerra.
O alto consumo de álcool reduz o tamanho do cérebro? A ciência responde
Pessoas com cérebro menor estão mais predispostas ao alcoolismo. Ao mesmo tempo, a ingestão excessiva de álcool pode reduzir ainda mais o volume cerebral
O consumo excessivo de álcool já é conhecido por afetar negativamente a saúde, incluindo problemas cardíacos e hepáticos, risco aumentado de câncer e maior possibilidade de desenvolver depressão. Além disso, muitos pesquisas sugerem que a alta ingestão de álcool está associada a uma redução no tamanho do cérebro. Agora, novo estudo confirma a existência de uma forte relação entre esses dois fatores. Os pesquisadores descobriram que pessoas com cérebros menores estão mais propensas a desenvolver alcoolismo.
Para a equipe, a redução no volume do cérebro e a predisposição ao consumo excessivo de álcool podem ter uma causa comum relacionado à composição genética. “O menor volume cerebral em regiões específicas pode predispor uma pessoa ao maior consumo de álcool”, explicou Ryan Bogdan, coautor do estudo, ao Medical News Today.
Isso poderia significar que os genes de uma pessoa seriam responsáveis por causar o tamanho menor do cérebro e essa redução poderia aumentar a probabilidade de desenvolver alcoolismo. O estudo, publicado recentemente no periódico Biological Psychiatry, ainda indica que o abuso de álcool poderia reduzir ainda mais o volume cerebral.
Fator genético
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de realizar três estudos por meio de análise de imagens cerebrais. Na primeira investigação, a equipe recrutou gêmeos e irmãos não-gêmeos que apresentavam diferentes comportamentos em relação ao consumo de álcool. O segundo estudo analisou crianças que não foram expostas a bebidas alcoólicas. Na terceira pesquisa foram avaliados tecidos de órgãos doados para determinar a expressão gênica no cérebro.
Por meio das observações, a equipe descobriu que os participantes que consumiam maiores quantidades de álcool tinham menor volume de massa cinzenta no córtex pré-frontal dorsolateral e na ínsula. Essas regiões do cérebro exercem papeis importantes na emoção, recuperação da memória, ciclos de recompensa e tomada de decisão.
Os resultados ainda mostraram que o menor volume nessas regiões do cérebro era provocada por uma composição genética, que, por sua vez, também está associada a um risco aumentado de alcoolismo tanto na adolescência quanto na idade adulta. “O estudo fornece evidências de que existem fatores genéticos que levam a volumes mais baixos de massa cinzenta e aumento do uso de álcool”, disse David Baranger, principal autor do estudo, ao Medical News Today.
Álcool reduz volume cerebral?
De acordo com os cientistas, o atual estudo traz uma perspectiva que até então não havia sido explorada pela comunidade científica: como a genética pode provocar menor volume cerebral ao mesmo tempo em que aumenta a predisposição ao alcoolismo. A equipe salientou, no entanto, que esses resultados não refutam a ideia de que o consumo de álcool possa interferir no tamanho do cérebro – especialmente em quem já apresenta o fator genético.
“Nossos dados levantam a possibilidade de que reduções provocadas geneticamente no volume do cérebro podem promover o uso excessivo de álcool, o que, por sua vez, pode levar à atrofia acelerada em diversas regiões do cérebro”, concluíram no estudo.
Excesso de álcool
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade máxima recomendada de álcool por semana varia de acordo com o sexo da pessoa. Para homens, é possível consumir até 12 latas de cerveja (350 ml) ou 19 taças de vinho (90 ml) ou 10 doses de destilados (35 ml).
No caso das mulheres, a orientação é não ultrapassar 8 latas de cerveja ou 12 taças de vinho ou 7 doses de destilados. Qualquer valor acima disso já pode ser considerado consumo excessivo de álcool. (Veja)
Bruno Covas terá alta só a partir de segunda-feira, afirma médico
O prazo não tem relação com a quimioterapia contra o câncer, mas com os medicamentos para embolia nos dois pulmões
O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), internado no Hospital Sírio-Libanês para o tratamento de um câncer na ligação entre esôfago e estômago, deverá ter alta do hospital apenas a partir de segunda-feira, dia 4.
“O prazo não tem relação com a quimioterapia, mas com os medicamentos para embolia nos dois pulmões”, diz o infectologista David Uip, médico do prefeito. Covas está recebendo anticoagulante por via subcutânea, o Clexane SC.
Covas está internado desde a quarta-feira 23 para tratar uma erisipela, uma espécie de inflamação na pele. No dia 25, foi diagnosticada uma trombose das veias fibulares e, em seguida, foi descoberto um tromboembolismo pulmonar. A investigação da malignidade do tumor ocorreu após exame de imagem que detectou o nódulo. (Veja)
De asma a leucemia, as doenças que o vazamento de óleo pode causar
As dezenas de voluntários que ajudam na limpeza das praias devem usar luvas, botas, máscara e calças compridas
Enquanto as manchas de óleo avançam pelas praias do Nordeste, grupos de voluntários se organizam para ajudar na remoção do poluente, que fica impregnado na areia e nos corais. Mas especialistas alertam sobre a necessidade de se proteger adequadamente para evitar que o contato com o petróleo traga prejuízos à saúde. Isso porque o material pode desencadear doenças de pele e a inalação dos gases liberados com a vaporização do petróleo pode levar a doenças respiratórias, como bronquite e asma.
Além disso, em caso de exposição prolongado pode haver problemas mais graves. “Petróleos que possuem mais benzeno em sua composição podem, em casos mais graves, provocar alterações neurológicas e até leucemia”, diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica da Universidade de São Paulo (USP).
Por esse motivo, recomenda-se que os banhistas se mantenham longe do mar e, em caso de contato, lavem-se imediatamente com água e sabão.
Alerta aos voluntários
Para quem participa dos mutirões, que tem conseguido recolher grandes porções do óleo, é necessário se proteger com luvas e botas e evitar ao máximo entrar em contato com o poluente. Em Pernambuco, os grupos sido orientados pela organização Xô Plástico para usar material de proteção.
Órgãos públicos salientam que além de luvas e botas, as pessoas devem utilizar máscara e calça comprida. No entanto, ainda há muitos voluntários trabalhando sem a segurança necessária. “Tem gente que se melou toda de óleo”, conta a estudante de Educação Física Louise Foster, que faz limpeza voluntária na Praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, afirma que o tamanho do desastre dificulta a distribuição de kits de proteção a todos. “A gente conseguiu material de doação de empresas e a Defesa Civil fez distribuição”, disse. (Veja)