Fechados os números de óbitos de 2024, as contas do Ministério da Saúde apontam que houve mais mortes por dengue em 2024 do que por covid-19. Números extraídos do Painel de Monitoramento de Arboviroses, mantido pela pasta da Saúde, registram 5.858 mortes confirmadas em razão da covid-19 em 2024. Já as mortes por dengue atingiram a triste marca de 5.972 ao longo do ano passado. Há ainda outras 908 mortes em investigação, o que pode elevar o número. A informação é destaque na Coluna Cláudio Humberto deste domingo (5). O número de casos de dengue também bateu recorde histórico, são 6.484.890 só no ano passado. Os estados com maior número de casos prováveis são São Paulo (2,1 milhões), Minas Gerais (1,6 milhão) e Paraná (656 mil). (Diário do Poder)
Saúde
SAÚDE > Situação de contaminação em Guarujá é considerada surto
A situação em Guarujá, município localizado no litoral paulista, pode ser definida como surto por conta dos casos de gastroenterite que atingiram a população nos últimos dias, informou a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. No município de Praia Grande, há um aumento do número de casos das doenças diarreicas, mas ainda não está confirmado que se trata de um surto.
“Neste momento, temos considerado sim a utilização do termo surto para definir a situação em Guarujá, visto que nós temos a informação do volume de pessoas [atendidas] que já caracteriza surto”, disse a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi, em entrevista à Agência Brasil.
Ela explicou que é preciso ainda a confirmação de algumas informações por parte do município para entender a extensão do surto, e se ele abarca a cidade inteira ou apenas alguns bairros específicos.
Além de Guarujá, a pasta acompanha a situação dos atendimentos em Praia Grande. “É outro município que apresentou um aumento no número de casos de gastroenterite, mas as informações ainda estão sendo averiguadas pelo município para entender se há ocorrência de algum surto ou não”, disse.
No momento, ainda não é possível fazer uma comparação com o ano anterior para analisar um possível aumento. Isso porque o acompanhamento das doenças diarreicas tem um fechamento por semana epidemiológica.
“A contagem dos dias difere um pouco do ano-calendário. Acredito que na segunda-feira a gente consiga reunir as informações, não só desses municípios, mas do estado inteiro, para gerar os comparativos”, disse Alessandra. Ela acrescenta que, pela sazonalidade da doença, já é esperado que, no início de ano, haja um aumento do número de casos.
Investigação
Para identificar a origem dos casos, que podem ter transmissão hídrica ou alimentar, Alessandra Lucchesi explica que é feito um inquérito epidemiológico com as pessoas adoecidas para identificar se, em algum momento, houve consumo de alimento em comum em determinado local. Há ainda investigação relacionada à água.
“Nesse contexto do litoral, a gente verifica tanto a qualidade da água do mar, tanto a água própria para consumo humano. Investigam-se quais foram as possíveis fontes de água que foram utilizadas, se foi a água do sistema de abastecimento público, se foi água de poço, se foi alguma outra água que foi adquirida. Todas essas questões, elas ainda estão em processo de investigação”, mencionou a diretora. A secretaria e os municípios estão em processo de coleta não apenas de amostras das fontes de água, mas das amostras de fezes dos pacientes para análise.
A partir disso, o material é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz para processamento. A pesquisa é feita tanto para vírus quanto bactérias e parasitas. “Se for alguma bactéria, a gente leva mais ou menos dez dias para conseguir ter esse resultado. Se for vírus ou parasita, o resultado sai muito mais rápido.”
(AG.BRASIL)
FESTAS DE FIM DE ANO > Médicos alertam para acidentes com fogos de artifícios nas festas
Médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) emitiram um alerta para os riscos de acidentes graves no manuseio de fogos de artifícios nas festas de final de ano. Quando manipulados por pessoas não especializadas, os rojões e bombas podem causar lesões sérias, como queimaduras de terceiro grau, traumas ósseos, amputações e até mesmo a morte.
“A força da explosão, combinada com o calor intenso, pode resultar em danos graves aos ossos, como fraturas nos dedos, nas mãos e até no punho. A explosão pode causar ainda lacerações profundas, danos aos tecidos e até amputações, dependendo da gravidade do acidente”, destacou o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.
O médico orienta que precauções rigorosas sejam tomadas ao soltar fogos de artifício, principalmente a de não manusear os artefatos diretamente com as mãos. “Utilize sempre utensílios apropriados, como suportes ou disparadores, para manusear os fogos. Evite segurá-los diretamente nas mãos, mesmo os mais simples”, aconselha Costa.
“Mantenha uma distância segura entre os fogos e as pessoas, especialmente crianças e animais. Não se aproxime do artefato após o acendimento, pois ele pode explodir inesperadamente”, acrescenta.
Segundo o médico, também é importante que a compra de fogos de artifício seja feita em estabelecimentos autorizados, e só sejam adquiridos os artefatos que possuam selo de segurança, que garantem que os produtos atendem aos requisitos legais.
No período de janeiro a setembro de 2024, foram registrados 288 internações e atendimentos hospitalares por ferimentos causados por fogos de artifício no Sistema Único de Saúde (SUS), número maior do que no mesmo período de 2023, quando foram registrados 271 casos.
A quantidade de atendimentos ambulatoriais de vítimas de queimaduras causadas por fogos de artifício chegou a 112 no mesmo período em 2024. Em 2023, no mesmo intervalo, foram 102. De 2019 a 2022, o SUS registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, média de um caso por dia.
(AG. BRASIL)
BAHIA > Policlínica Regional de Itapetinga é alvo de notificação por risco de alagamento
A construção da Policlínica Regional de Itapetinga se tornou alvo de notificações, denúncias e reclamações por parte de alguns moradores e da prefeitura do município do Centro Sul Baiano. Isso porque a construção do novo equipamento de saúde estaria localizada em área conhecida historicamente por inundações causadas pelo Rio Catolé, que corta a cidade.
Segundo informações do Sudoeste Hoje, o espaço é considerado como área inundável e não seria adequado para receber obras deste tipo. A reportagem apontou que a localidade é dita por ser um lugar onde há escoamentos que passa no subsolo de uma avenida, além de drenar águas de redes de esgotos de bairros vizinhos.
De acordo com a reportagem, a Secretaria de Infraestrutura Itapetinga notificou a empresa e os prepostos responsáveis pela construção, que afirmaram não ter conhecimento. Eles alegaram “surpresa” com a informação de alto risco de alagamento no espaço.
A entidade disse que a escolha do local foi feita por técnicos do governo e não pela organização, conforme a matéria. Ainda segundo a informação, a obra teria sido embargada pela gestão municipal durante a fase de terraplanagem. A prefeitura teria indicado que fosse escolhido outra área para a instalação da unidade de saúde.
O Bahia Notícias entrou em contato com a Sesab e aguarda posicionamento da pasta para tratar do assunto.
SOBRE O EQUIPAMENTO
O governador Jerônimo Rodrigues assinou no dia 30 de novembro a autorização para o início das obras da Policlínica de Regional de Itapetinga. Essa é uma das três unidades do tipo que será construída com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As outras duas serão instaladas em Camaçari e Remanso, onde as obras já foram iniciadas.
Para a construção serão investidos R$24,2 milhões, sendo R$7,2 milhões do tesouro estadual. O novo equipamento está na região de abrangência de Caatiba, Firmino Alves, Ibicuí, Iguaí, Itambé, Itarantim, Itororó, Macarani, Maiquinique, Nova Canaã e Potiraguá.
O projeto conta com áreas para exames de imagem, um centro de cirurgia, centro de cirurgia ambulatorial contendo duas salas de pequenas cirurgias, dentre outros serviços. (BN)
SAÚDE > Pesquisa aponta falta de vacina em 65,8% dos municípios; governo nega
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgada nesta sexta-feira (27), apontou a carência de vacinas essenciais do calendário nacional de imunização em 65,8% de um total de 2.895 municípios analisados. Em nota, o Ministério da Saúde rebateu os resultados e afirmou ter garantido atendimento a 100% das necessidades de todas as vacinas do calendário básico, exceto nos casos de desabastecimento global, que ocorreram por “problemas pontuais”. O comunicado não afirma se o desabastecimento decorre de problemas de gestão dos governos locais.
Realizado de 29 de novembro a 12 de dezembro, o levantamento mostrou que 1.516 municípios analisados (52,4%) relataram falta de vacina contra a catapora. O Ministério da Saúde informou que existe escassez mundial de matéria-prima, mas assegurou ter garantido todas as doses necessárias do imunizante após a contratação de três fornecedores. Para 2025, a pasta assegurou que eventuais problemas serão resolvidos ao longo do primeiro semestre.
Em segundo lugar, está a vacina para covid-19 em adultos, ausente em 736 municípios (25,4%), com média de 45 dias sem disponibilidade. A CNM lembra que a primeira semana de dezembro registrou alta de 60% nas notificações da doença no país, no maior nível desde março. De 1º a 7 de dezembro, houve 20.287 casos, segundo o Painel Covid-19 do Ministério da Saúde.
No comunicado, o Ministério da Saúde informou que a pasta distribuiu 3,7 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aos estados, das quais 503 mil foram efetivamente aplicadas, o que indica suficiência de doses em nível estadual. Para 2025, a pasta informou ter reforçado os estoques dos imunizantes.
Coqueluche
Em terceiro lugar, está a insuficiência da vacina tríplice, contra coqueluche, diferia e tétano, relatada em 520 municípios (18% do total pesquisado). Segundo a CNM, o imunizante estava em falta em média há 60 dias nos municípios afetados. Em 2024, os casos de coqueluche subiram quase 2.000% em relação a 2023, com 4.395 registros até 27 de novembro, a maioria no Paraná. No acumulado do ano, há 17 mortes, das quais 16 em crianças de menos de 1 ano.
A pesquisa também aponta insuficiência da vacina meningocócica C, contra a meningite do sorogrupo C, indisponível em 375 cidades (12,9%); da tetraviral, que combate o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela, indisponível em 337 municípios (11,6%); e da febre amarela, indisponível em 280 municípios (9,7%).
O Ministério da Saúde informou ter estoques suficientes para os próximos seis meses das vacinas contra a meningite e a coqueluche.
Estados mais afetados
Em relação aos estados e regiões mais afetadas, Santa Catarina continua liderando a escassez de vacinas, com 199 dos 230 municípios que responderam à pesquisa (87% do total) relatando falta de vacinas. Em seguida, está o Ceará, com 51 dos 59 municípios analisados (86%), o Espírito Santo, 38 dos 45 respondentes (84%); e Minas Gerais, com 412 dos 496 respondentes (83%).
Resposta
Além de assegurar o atendimento de 100% das necessidades dos estados, o Ministério da Saúde informou que a distribuição das vacinas é transparente. A pasta ressaltou que qualquer cidadão pode consultar, no painel interativo do ministério, as remessas enviadas do centro de distribuição em Guarulhos (SP) para os estados. O comunicado ressaltou que, por ano, são distribuídas 300 milhões de doses aos 5.570 municípios por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O ministério ressaltou que todas as grades de vacinas do calendário básico em dezembro foram enviadas aos estados e garante ter estoques para atender à demanda. Segundo a pasta, todo o processo é feito em parceria com os estados. O comunicado destaca ainda que, desde 2023, as coberturas vacinais apresentam tendência de crescimento, resultado de ações como as campanhas de multivacinação realizadas em novembro.
(AGÊNCIA BRASIL)
SAÚDE > Rússia anuncia vacina contra o câncer para 2025
O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.
De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.
O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a Covid-19.
“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo.
O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.
ILHÉUS-BAHIA > GREVE ANUNCIADA NO HOSPITAL COSTA DO CACAU EM MEIO A TRANSIÇÃO DE GESTÃO
A Secretaria de Saúde do Governo do Estado está formando uma equipe de transição para assumir a gestão do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, Bahia, após a realização de uma licitação que resultou na mudança da empresa administradora. A atual gestora, IBDAH, será substituída por uma nova empresa a partir de janeiro, que será a Fundação Fabamed.
A situação se complica devido ao atraso no pagamento dos salários dos funcionários do hospital, que anunciaram uma greve a partir da próxima quinta-feira como forma de protesto. Os trabalhadores expressam grande preocupação com a regularidade de seus pagamentos e as condições de trabalho durante o período de transição.
O subsecretário de saúde do estado é esperado no Hospital Costa do Cacau nesta terça-feira para coordenar pessoalmente os esforços de transição e dialogar com os funcionários em greve. A presença do subsecretário busca garantir uma mudança de administração mais suave e tratar das questões trabalhistas que afetam diretamente o corpo clínico e administrativo do hospital.
A comunidade local e os usuários do hospital aguardam resoluções rápidas para essas questões, dado o papel crucial do Hospital Costa do Cacau na prestação de serviços de saúde na região.
VITÓRIA DA CONQUISTA – SAÚDE > Após reclamações de influenciador digital, administração do Afrânio Peixoto se manifesta sobre atendimento prestado
O barbeiro e digital influencer de Vitória da Conquista, Jeferson Santos, mais conhecido como Jefinho Baber, fez duras críticas ao atendimento do Hospital Afrânio Peixoto. O influenciador, que está internado para realizar uma cirurgia, desabafou sobre a situação em vídeo publicado em suas redes sociais, onde tem mais de 35 mil seguidores.
Segundo Jefinho, ele foi transferido de outro hospital para o Afrânio Peixoto há 17 dias, mas até o momento a cirurgia não foi realizada. “Estou aqui há 17 dias esperando para fazer uma cirurgia. Realizei a primeira cirurgia em outro hospital e vim para cá para fazer a segunda, mas já cancelaram a cirurgia três vezes”, afirmou ele.
O influenciador explicou que, após cada reagendamento, a equipe médica do hospital forneceu diferentes justificativas. “Primeiro falaram que o pé estava inchado; na segunda vez, disseram que não fariam a cirurgia porque o ar-condicionado estava quebrado. Hoje, a médica veio e informou que a minha cirurgia foi cancelada por falta de material. O hospital tem uma dívida enorme com a empresa que fornece os materiais”, relatou Jefinho.
Em resposta, o Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista (CHVC) emitiu uma nota esclarecendo sua posição. De acordo com a nota, o hospital segue um protocolo padrão de agendamento cirúrgico. “Todo paciente com perfil para procedimento cirúrgico recebe uma data provável para a realização da cirurgia ao ser admitido na unidade. Este é um protocolo previamente esclarecido aos pacientes e seus familiares, e não configura uma marcação definitiva”, informou o hospital.
A nota também detalhou os motivos dos reagendamentos e confirmou que a cirurgia de Jefinho será realizada na próxima quarta-feira (18). “O primeiro reagendamento ocorreu por questões relacionadas às condições clínicas do paciente, que apresentava inadequação no tecido mole para a realização segura do procedimento. O segundo reagendamento foi necessário devido a instabilidades na rede elétrica da Coelba, que afetaram, entre outros equipamentos, o sistema de climatização da sala cirúrgica. Ressaltamos que a realização de cirurgias em condições de temperatura inadequadas contraria as normas de segurança hospitalar. Esta instabilidade afetou toda a cidade, e os procedimentos eletivos foram suspensos, conforme notas emitidas pelo CHVC à comunidade e à imprensa, além de ampla divulgação em rádios e TVs locais e regionais. O procedimento programado para hoje (16/12) foi reagendado para quarta-feira (18/12), com aviso prévio ao paciente e seus familiares”, explicou o hospital.
Veja a seguir a nota na integra:
*NOTA DE ESCLARECIMENTO*
O Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista (CHVC) vem a público esclarecer informações recentemente veiculadas nas redes sociais envolvendo a gestão e os serviços prestados pelo Hospital Afrânio Peixoto (HAP).
*Protocolo de Agendamento Cirúrgico:* Todo paciente com perfil para procedimento cirúrgico recebe uma data provável para a realização da cirurgia ao ser admitido na unidade. Trata-se de um protocolo padrão, previamente esclarecido aos pacientes e seus familiares, que não configura uma marcação definitiva.
*Histórico de Remarcações:*
*O primeiro reagendamento ocorreu por questões relacionadas às condições clínicas do próprio paciente, que apresentava inadequação no tecido mole para a realização segura do procedimento.
*O segundo reagendamento foi necessário devido a instabilidades na rede elétrica da Coelba que afetaram, entre outros equipamentos, o sistema de climatização da sala cirúrgica. *Destacamos que a realização de cirurgias em condições de temperatura inadequadas contraria normas de segurança hospitalar. Essa instabilidade afetou toda a cidade, os procedimentos eletivos foram suspensos, conforme notas emitidas pelo CHVC à comunidade e à imprensa, além de ampla divulgação em meios de comunicação como rádio e tv de alcance local e regional.
*O procedimento programado para hoje (16/12) foi reagendado para quarta-feira (18/12), com aviso prévio ao paciente e seus familiares.
*Cuidados Contínuos:* O paciente segue recebendo acompanhamento por equipe multidisciplinar e está devidamente medicado, sem qualquer custo adicional.
*Medicamentos:* Todos medicamentos prescritos pelos médicos do Complexo são disponibilizados gratuitamente, custeados pelos Sistema Único de Saúde (SUS).
Reiteramos nosso compromisso com a transparência, a segurança dos pacientes e a qualidade dos serviços prestados, apesar das adversidades que, em alguns momentos, impactam o sistema público de saúde.
Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos adicionais.
SAÚDE > Butantan pede a Anvisa aprovação da vacina em dose única contra a dengue
O Instituto Butantan submeteu nesta segunda-feira (11) o pedido de registro da vacina da dengue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante denominado de Butantan-DV é o primeiro aplicado através de uma única dose no mundo.
Se for aprovado, a vacina poderá ser produzida e comercializada nacionalmente no instituto. O infectologista e diretor do instituto, Esper afirmou que a dose “é um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional”. Sobre a análise da agência, disse que vai “aguardar e respeitar todos os procedimentos”, mas estar confiante “nos resultados que virão”.
Segundo a entidade, via O GLOBO, se a produção da vacina avançar e for incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde, o Butantan poderá disponibilizar cerca de 100 milhões de doses ao governo federal nos próximos 3 anos, sendo 1 milhão somente em 2025.
A SAÚDE DO PRESIDENTE > De chapéu, presidente Lula aparece de surpresa em coletiva de médicos após receber alta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu alta hospitalar e apareceu de surpresa em uma coletiva de médicos neste domingo (15). Internado há seis dias, o petista foi liberado pela equipe médica após uma série de procedimentos cirúrgicos. Em entrevista à imprensa, a equipe médica afirmou que “o presidente está bem, estável, caminhando e falando normalmente”. Lula detalhou o acidente ocorrido em outubro, em que sofreu um machucado na cabeça, dizendo que não estava cortando a unha do pé, mas sim da mão, e estava sentado, não em pé. Durante a coletiva, o presidente se emocionou ao falar sobre a cirurgia e sua recuperação. Ele estava acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. Segundo o médico Roberto Kalil Filho, Lula ficará os próximos dias em São Paulo para acompanhar a cicatrização e fazer uma nova tomografia na quinta-feira (19). “O presidente está de alta hospitalar, e não de alta médica”, afirmou Kalil. O presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência na segunda-feira (9) após uma hemorragia intracraniana e a outro procedimento na quinta-feira (12) para evitar novas complicações. No boletim médico deste sábado (14), foi informado que Lula teve evolução significativa na recuperação da cirurgia, continuava lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando normalmente.
SAÚDE > Dia D contra dengue: ministra alerta para prevenção antes do verão
A prevenção contra a dengue deve ser uma responsabilidade de todos e quanto maior for o esforço agora, menos pessoas adoecerão no próximo verão. A mensagem é da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participou, na manhã deste sábado (14), da mobilização do Dia D contra a Dengue, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
“Cada um de nós tem responsabilidades, 75% dos focos se encontram nas nossas casas ou no entorno das nossas casas. [É preciso] conversar com as comunidades, alertar sobre como se proteger em relação à dengue”, disse a ministra, que agradeceu aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo esforço diário contra a doença.
Nísia Trindade explicou, ainda, que a previsão de como vai ser a incidência da dengue no próximo verão está em constante estudo pelas autoridades sanitárias. “O que temos neste momento é a clareza de que quanto mais fizermos agora, mais reduziremos os casos. Que teremos muitos casos de dengue [no próximo verão], provavelmente teremos por temperaturas altas e chuvas. Mas o grande esforço agora é reduzir ao máximo [os casos]”, afirmou.
“Temos indicativos de uma provável concentração maior de casos nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Isso tem a ver com falta de exposição [em anos anteriores] a alguns sorotipos da dengue. Lembrando que também estamos controlando a zika e chikungunha [transmitidas pelo mesmo mosquito]”, acrescentou
Origem da doença
A dengue é uma doença causada por um vírus transportado por mosquitos como o Aedes aegypti, que se reproduz depositando ovos em água parada. A mobilização busca conscientizar a população e os agentes públicos a reduzirem os locais disponíveis para essa procriação, por meio de medidas simples como tampar caixas d’água, limpar calhas e fechar bem sacos de lixo.
Arte/Agência Brasil
A ministra da Saúde destacou, também, que é necessário o empenho das administrações municipais na continuidade das medidas de prevenção, principalmente neste momento em que haverá transição de poder após as eleições municipais de 2024.
“As prefeituras devem sempre seguir a linha de não deixar o lixo urbano e a água acumular”, lembrou Nísia. “A dengue tem aumentado em todo o mundo pela temperatura, inclusive em áreas que não havia dengue. Com a elevação das temperaturas, temos dengue hoje em 200 países. Passamos a ter dengue na Região Sul do Brasil, onde antes não havia. Então, vamos trabalhar juntos nesse enfrentamento porque muito depende de nós”, frisou.
Além da prevenção, a ministra destacou que, quem apresentar sintomas de dengue, como febre, manchas vermelhas no corpo e, sobretudo, dor atrás dos olhos, muito característica da doença, deve procurar uma unidade de saúde para receber as devidas orientações. Para isso, também é necessário que estados e municípios reforcem a preparação dos profissionais para esse atendimento.
“A dengue é uma doença que não é para matar, porque com hidratação e com cuidado adequado evitamos o pior”, acentuou.
Ao longo de 2024, as unidades federativas com a maior incidência da doença foram o Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná, mas especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos nas regiões Sudeste e Sul. São Paulo foi o que teve a maior quantidade de casos graves e de mortes, seguido por Minas Gerais.
Risco maior
A faixa etária com o maior número de ocorrências notificadas é a que se situa dos 20 aos 29 anos de idade e 55% dos infectados são mulheres. Idosos, bebês, grávidas e pessoas com alguma condição de saúde têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.
Os principais sintomas da dengue são febre alta repentina, dor de cabeça, prostração e dores nos músculos, articulações e atrás dos olhos. Mas, entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas, podem ocorrer vômitos, dor abdominal, sensação de desmaio e sangramento das mucosas, o que indica um agravamento do quadro.
A dengue pode causar extravasamento de plasma e hemorragias, por isso, desde os primeiros sintomas é preciso procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto. Não há um tratamento específico contra a doença, e os pacientes devem evitar a automedicação, já que alguns remédios, incluindo certos tipos de analgésicos e anti-inflamatórios, podem favorecer hemorragias.
Ag. Brasil
SAÚDE > Aids: Brasil tem alta de casos, mas menor mortalidade desde 2013
Em 2023, o Brasil registrou aumento de 4,5% no número de casos de HIV em comparação a 2022. No entanto, no mesmo período, a taxa de mortalidade caiu para 3,9 óbitos, a menor dos últimos dez anos, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Saúde.
No total, foram registrados 38 mil casos da doença no ano passado. A Região Norte teve a maior taxa de detecção (26%), seguida pela Região Sul, 25%. A maioria dos casos foi registrada entre homens (cerca de 27 mil). Quanto à faixa etária, os casos ocorrem entre pessoas de 25 a 29 anos de idade.
As mortes por aids chegaram a 10.338 em 2023, o menor registro desde 2013.
Segundo o Ministério da Saúde, a elevação de casos está relacionada à ampliação da oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).
“Uma vez que para iniciar a profilaxia, é necessário fazer o teste. Com isso, mais pessoas com infecção pelo HIV foram detectadas e incluídas imediatamente em terapia antirretroviral. O desafio agora é revincular as pessoas que interromperam o tratamento ou foram abandonadas, muitas delas no último governo, bem como disponibilizar o tratamento para todas as pessoas recém diagnosticadas para que tenham melhor qualidade de vida”, diz nota da pasta.
Neste ano, o Brasil alcançou 109 mil usuários com tratamento PrEP, ante 50,7 mil em 2022. A profilaxia é distribuída, de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo uma das principais estratégias para prevenir a infecção pelo HIV.
O aumento dos diagnósticos fez o Brasil alcançar mais uma etapa para eliminar a aids como problema de saúde pública até 2030, compromisso assumido com as Nações Unidas. Em 2023, 96% das pessoas infectadas por HIV e que não sabiam da condição foram diagnosticadas.
A meta da ONU prevê que 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; 95% delas em tratamento antirretroviral; e, do grupo em tratamento, 95% com HIV intransmissível. Atualmente, os percentuais brasileiros para esses requisitos são 96%, 82% e 95%, respectivamente, conforme o ministério.
Fonte: Ag. Brasil