Pessoas que tiveram Covid têm risco elevado de apresentar dores no peito de seis meses até um ano após o quadro agudo da doença, aponta um novo estudo realizado nos EUA e divulgado neste domingo (5). Esse risco foi maior quando comparado com pacientes que apresentaram um resultado negativo para a doença no mesmo período. Os dados incluíram atendimentos hospitalares de quase 150 mil pessoas no Centro Intermountain de Saúde, em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Outros sintomas cardiovasculares reportados após a infecção não tiveram diferença entre aqueles com infecção prévia ou negativos para Covid. Para avaliar se há associação de quadro de Covid com o aparecimento de sintomas como dores no peito após a infecção, os pesquisadores avaliaram três grupos distintos de pacientes: o primeiro incluía pessoas com 18 anos ou mais que tiveram diagnóstico positivo para Covid de março de 2020 a 31 dezembro de 2021; o segundo era formado por pessoas na mesma faixa etária e período com diagnóstico negativo para o coronavírus; por fim, o terceiro grupo era para controle histórico e consistia em pessoas que procuraram atendimento médico para sintomas cardiovasculares de 1 de janeiro de 2018 a 31 e agosto de 2019. Os três grupos tinham um número igual de pacientes (148.158) e foram ajustados para sexo, idade e condições prévias de saúde dos pacientes. De acordo com o estudo, a razão de risco multivariada (hazard ratio em inglês, que é a comparação do risco de duas variáveis distintas, no caso diagnóstico negativo ou positivo para Covid ou histórico de sintomas cardiovasculares) nos pacientes que tiveram Covid para dores no peito foi de 23%, seis meses após a infecção, e de 19% até um ano, comparado com os que não tiveram infecção prévia. Esse risco era três vezes maior quando comparado ao grupo controle: 59% de seis meses a um ano após a infecção. Os autores do estudo afirmam que os sintomas pós-Covid podem persistir por bastante tempo depois do fim da infecção aguda e que é preciso monitorar eventuais sequelas cardiovasculares. “Embora não tenhamos encontrado muitos eventos como ataque cardíaco ou derrames nos pacientes que tiveram um quadro leve a moderado de Covid, dores no peito foi um sintoma recorrente reportado por eles e que persiste até um ano após a infecção, o que pode significar problemas cardiovasculares futuros”, disse a cardiologista epidemiologista do Instituto do Coração Intermountain e autora principal do estudo, Heidi May. Para ela, é importante que os pacientes que tiveram sequelas pós-Covid necessitarem de investigação constante. “Não sabemos se essa frequência aumentada de dores no peito se manifestarão subsequentemente em um resultado ou evento cardiovascular, como infarto do miocárdio”, afirmou. Diversos estudos já mostraram que as sequelas deixadas até mesmo por infecções leves do coronavírus podem persistir por até um ano. Muitos dos pacientes conseguem a resolução dos sintomas, mas os médicos ainda buscam investigar todos os chamados efeitos da Covid longa. Em 2022, pesquisadores listaram os sintomas mais comuns da Covid longa e quais as suas possíveis implicações. Entre os mais frequentes estão aqueles associados a problemas neurológicos (perda de olfato, perda de paladar, esquecimento, confusão, dificuldade de concentração, problemas de sono, queda de cabelo) e relacionados ao sistema pulmonar (falta de ar, dificuldade para respirar, tosse comprida). Há ainda relatos de efeitos cardiológicos da Covid longa, especialmente em crianças que apresentaram a chamada SIM-P (síndrome inflamtória multissistêmica pediátrica). Um estudo apontou que as sequelas da Covid podem vir em adultos e até bebês, enquanto outro mostrou que não há diferenciação se o quadro inicial da doença foi leve ou mais grave para o surgimento dos sintomas. A pesquisadora reforça que as vacinas contra Covid ajudam a proteger os efeitos a longo prazo da Covid. “Pode ser que os efeitos da infecção por Sars-CoV-2 no sistema cardiovascular sejam difíceis de mensurar em termos de diagnóstico ou outros eventos no curto prazo se não for feito um acompanhamento, mas sabemos por meio de estudos que a vacinação ajuda a prevenir Covid longa”, conclui a pesquisadora. (Ana BottalloFolhapress)
Saúde
SAÚDE: Anvisa aprova vacina contra dengue para faixa etária de 4 a 60 anos
Qdenga, do laboratório japonês Takeda, é o primeiro imunizante autorizado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (2), o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga, do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue. De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos; É aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações; A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença. A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser comercializada no Brasil na rede privada e no Sistema Único de Saúde (SUS), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação. Até então, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante é recomendado somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte.
Eficácia da Qdenga
Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%. Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia European Medicines Agency também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.
Vacina do Butantan
O Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos começaram há mais de 10 anos e, agora, entraram na reta final. Nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença. O estudo seguirá até todos os voluntários completarem cinco anos de acompanhamento, em 2024. A partir daí, o imunizante poderá ser submetido para aprovação da Anvisa.
Recorde de mortes
Em 2022, o Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença “ressurgiu” no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade. Foram 1.450.270 casos prováveis da doença no país no ano passado — um aumento de 162,5% se comparado com 2021. Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes em 2022. Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza. O que é essencial saber sobre a dengue:O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes — todos podem causar as diferentes formas da doença; Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte; Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas; A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez; Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento; Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. (G1)
ATENÇÃO: ENTREVISTA DA DRA EMILLY S. DOS SANTOS AO SBT, ONTEM, 01.03, SOBRE ENDOMETRIOSE – “MARÇO AMARELO.” ASSISTA OU REASSISTA A ENTREVISTA AQUI(VÍDEO)
A doutora Emilly S. Santos, especialista em ENDOMETRIOSE, deu entrevista ao SBT-Bahia, nesta quarta-feira, 01.03. Pela importância do tema, recebemos diversas solicitações no sentido de publicarmos, aqui, a referida entrevista, que diz respeito a um problema que afeta milhares de mulheres e que, por certo, trará alguma luz a quem necessita da orientação e assistência médica especializada. Assistam ao vídeo.
SAÚDE – Menopausa e andropausa: Como adaptar a alimentação e reduzir os sintomas relacionados à idade
Adotar uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas contribuem para reduzir sintomas, comuns nessas fases, e prevenir doenças cardíacas, diabetes e AVC
A menopausa e a andropausa são processos naturais dos ciclos de vida das mulheres e dos homens. A menopausa ocorre entre 45 e 55 anos, fase que os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênio e progesterona. No homem, não há uma idade específica que marca o início da andropausa, mas a partir dos 30 anos, os níveis de testosterona começam a diminuir e ficam mais acentuados entre 45 e 65 anos.
Com o aumento gradual da longevidade, como consequência, as mulheres e os homens vivem cada vez mais dentro desses períodos. Tanto na menopausa quanto na andropausa, ocorrem mudanças físicas e hormonais, portanto, a principal recomendação é procurar atendimento médico para fazer um check-up completo e monitorar a saúde. A reposição hormonal deve ser analisada, caso a caso, a depender da avaliação do profissional competente.
Sobre os sintomas físicos associados à menopausa e à andropausa, normalmente, ocorrem: ganho de peso, aumento da gordura corporal e diminuição da densidade óssea, que pode levar à osteoporose, caso não seja tratada. À parte isso, a perda de massa muscular contribui com a redução da taxa metabólica basal, o que torna o metabolismo mais lento, podendo desencadear o risco de desenvolver vários problemas de saúde, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Incluir os alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) e a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio, são bons aliados na prevenção da osteoporose. A respeito da redução da massa muscular é fundamental incluir a atividade física na rotina e manter uma dieta saudável.
Em relação à alimentação, as orientações são as mesmas para a distribuição alimentar de um indivíduo adulto, ou seja, a dieta deve conter proteínas, legumes, verduras, frutas, fibras e carboidratos. O consumo balanceado desses nutrientes auxilia na melhoria da saúde.
Outro ponto relevante é o aporte proteico. Com o envelhecimento, o ideal é que ele seja ajustado com o incremento de mais proteínas, distribuídas de forma gradual ao longo dos dias, para que a absorção ocorra da melhor forma.
Cabe destacar que em qualquer fase da vida, a pessoa deve controlar o consumo de sódio e de açúcar. O sódio em excesso eleva os riscos das doenças cardiovasculares e do Acidente Vascular Cerebral (AVC). O açúcar, consumido sem moderação, aumenta a resistência à insulínica (hormônio que regula a quantidade de glicose no sangue), o que pode causar pré-diabetes ou diabetes tipo 2. A cafeína em excesso também faz mal. Em relação à bebida alcoólica, não existe uma recomendação médica para o consumo, mas caso haja deve ser feito de forma moderada.
As orientações mencionadas até aqui valem para todas as idades e devem ser seguidas com mais atenção na menopausa e na andropausa. Manter uma composição corporal adequada contribui para o melhor funcionamento do metabolismo. O peso é o resultado dessa composição, por isso, o ideal é priorizar a melhora da massa muscular e a redução da gordura corporal com uma alimentação balanceada, evitar alimentos nocivos à saúde e praticar atividade física regularmente.
* Eduardo Rauen é cofundador da healthtech Liti, que trabalha para resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. É médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É médico nutrólogo (com título de especialista pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia) e do Exercício e do Esporte (com título de especialista pela SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). Também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-Estar.
IMPORTANTE – DRA EMILLY SERAPIÃO SERÁ ENTREVISTADA PELO SBT, HOJE ÀS 19:20HS. TEMA: MARÇO AMARELO – ENDOMETRIOSE
Hoje à noite será levada ao ar uma entrevista com Dra. EMILLY SERAPIÃO, especialista em Endometriose que irá discorrer sobre o tema, como parte das atividades do MARÇO AMARELO, cuja programação divulgamos aqui ontem. REVEJAM OS TEMAS:
Como se observa, são temas bastante amplos e serão focados na oportunidade da entrevista, onde a especialista reforçará o convite para que todos se unam a partir de hoje em torno das discussões do tema!!
*DRA EMILLY SERAPIÃO, é especialista em ENDOMETRIOSE, tendo feito especialização nos EUA.
DRA EMILLY CONVIDA PARA O MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ENDOMETRIOSE: MARÇO AMARELO
Estamos iniciando o “Março Amarelo”, mês de conscientização sobre a endometriose. E já a partir do dia 01/03, amanhã, teremos um espaço para discussão de vários temas relacionados à doença . Será uma excelente oportunidade para participar, trocarmos experiências e aprendermos uns com os outros! Participem!
SAÚDE: Especialistas dizem que gripe aviária ainda não e risco para humanos, mas estão em alerta
Os Estados Unidos registraram um número recorde de gripe aviária em aves e mamíferos. Os casos estão sendo acompanhados de perto por cientistas. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na última semana que o risco para os seres humanos permanece baixo, mas acrescentou: “não podemos presumir que isso continuará sendo o caso”. Tal como acontece com o coronavírus que causa a Covid-19, que se acredita ter começado em animais antes de se espalhar para os humanos, alguns vírus de animais podem sofrer mutações, pular espécies para deixar os humanos doentes e se espalhar rapidamente pelo mundo. Os cientistas asseguram ao público que, com algumas raras exceções, o vírus não chegou aos humanos em uma escala grande o suficiente para desencadear um surto. A gripe aviária é um vírus influenza do tipo A que se originou em aves. A versão que está causando problemas predominantemente nas Américas e na Europa é chamada de H5N1. Existem vários subtipos, e os vírus da gripe aviária H5N1 comumente em circulação agora são geneticamente diferentes das versões anteriores do vírus, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Desde o fim de 2022, os cientistas detectaram esse vírus em mais de 100 espécies de aves selvagens como patos, gaivotas, gansos, falcões e corujas nos EUA. Globalmente, essa cepa do vírus existe há muito mais tempo, disse Richard Webby, pesquisador de doenças infecciosas do St. Jude Children’s Research Hospital em Memphis, Tennessee, e diretor do Centro Colaborador da OMS para Estudos sobre a Ecologia da Influenza em Animais e Aves. “Vimos uma espécie de tataravô do vírus no final dos anos 1990 no sudeste da Ásia e temos acompanhado sua evolução e mudança desde então”, disse Webby. Na década de 2000, ele se espalhou para partes da Europa e da África e depois foi levado para o resto do mundo por meio de aves migratórias infectadas. Chegou às Américas mais recentemente. A primeira infecção com esta versão do vírus foi relatada em aves selvagens nos EUA em janeiro de 2022, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção dos EUA, na sigla em inglês) –órgão que corresponde à Anvisa no Brasil. No mês seguinte, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um surto entre perus em uma instalação comercial. A gripe aviária pode se espalhar para pássaros canoros, mas aqueles que normalmente se reúnem em comedouros – como cardeais, pardais ou gaios-azuis – e aqueles que você pode ver na rua como pombos ou corvos normalmente não carregam vírus da gripe aviária que ser uma ameaça para os seres humanos, de acordo com o CDC. Patos e gansos podem transmitir o vírus sem parecer doente. As aves domésticas nem sempre têm tanta sorte. Até quarta-feira (15), 6.111 casos foram detectados em aves selvagens em todos os 50 estados, diz o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla em inglês). O vírus afetou mais de 58,3 milhões de aves em 47 estados, de acordo com o CDC. O grande volume de casos significa que o vírus tem mais chances de se espalhar para outras espécies, dizem os especialistas. Houve menos de 10 casos conhecidos de gripe aviária em humanos desde dezembro de 2021, e nenhum veio da transmissão de humano para humano, diz o CDC. O caso mais recente nos EUA foi em uma pessoa no Colorado que ficou doente depois de abater aves infectadas em abril. A pessoa relatou estar cansada por alguns dias. Eles foram isolados e tratados com um antiviral, de acordo com o CDC.
(BN)
ITABUNA, BAHIA: Hospital de Base realiza cerimônia de certificação da Residência Médica
O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, administrado pela Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), realizou na quarta-feira, dia 15, uma cerimônia de certificação do Programa de Residência Médica. Pela primeira vez, em 22 anos de implantação do Programa, o hospital presta homenagem a uma turma. No auditório da unidade hospitalar, quatro profissionais médicos receberam a certificação: três deles em Clínica Médica e um em Cirurgia Geral, na presença de médicos da unidade, diretores, preceptores e familiares.
O supervisor médico da unidade e idealizador do evento, Fernando Alves Júnior, achou justa a homenagem aos residentes e destacou que os profissionais contribuíram muito para a melhoria da qualidade do atendimento do hospital. “Eles estão saindo daqui maiores do que chegaram. Estamos de portas abertas para recebê-los de volta, como especialistas”, disse. De acordo com Daise Mara Santana, coordenadora do Centro de Estudos e secretária da Comissão de Residência Médica (COREME) do Hospital de Base, a cerimônia foi uma forma de reconhecer o desempenho dos residentes. “Que eles não esqueçam da casa onde iniciaram a carreira de médicos”, declarou. Para o médico Danilo Caires Costa, coordenador da Residência de Cirurgia Geral, a cerimônia demonstrou a importância da atuação desses profissionais para o hospital. “Eles residem no hospital em tempo integral, final de semana e feriado, sem hora nem dia para estarem aqui”, relatou.
Ao parabenizar os médicos residentes, o diretor-presidente da FASI, Roberto Pacheco Jr, disse que o trabalho deles foi fundamental para o grande momento que o Hospital de Base vive. “Vocês passaram por aqui e fizeram a diferença”, ressaltou. Feliz com a homenagem, a médica Isabella Dórea Novaes, que concluiu a residência em Cirurgia Geral, se disse satisfeita com o acolhimento que teve da equipe. “O tratamento dos preceptores do Hospital de Base foi um diferencial. Foi tudo muito intenso, mas gratificante. Aqui é a minha segunda casa”, concluiu. Marcaram presença no evento, o médico cirurgião Adilson Ribeiro da Silva, que atuou por mais de 20 anos na unidade hospitalar, o diretor-administrativo-financeiro da FASI, Vladson Cruz, a médica Sílvia Rodrigues e os médicos Rodolfo Nascimento, Fabrício Matos, Luan Leal, Rodrigo Slaibi e Romerito Duarte.
MUNDO: “Primo do Ebola” e um dos vírus mais letais do mundo, Marburg tem surto confirmado pela OMS
Segundo o Estadão, o quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves dentro de sete dias. Ainda não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para tratar o vírus. Contudo, apesar de ainda não existir um tratamento específico ou imunizante, a OMS afirma que beber muita água e tratar sintomas específicos da doença melhoram as chances de sobrevivência do paciente. A OMS explica que o Marburg tem um período de incubação de 2 a 21 dias. O diagnóstico não é fácil, porque muitos dos sintomas são semelhantes a outras doenças infecciosas ou febres hemorrágicas virais. Entre os sintomas estão: Febre, Dor de cabeça, Dores musculares, Fadiga, Vômito com sangue e Diarreia. De acordo com especialistas, o risco do Marburg espalhar pelo mundo, incluindo o Brasil, é baixo. Por ser uma doença sintomática, o isolamento dos infectados se torna mais tranquilo do que em relação aos pacientes de Covid-19, por exemplo. O Marburg é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se espalha através do contato direto com os fluídos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados.
ACONTECEU EM IPIAÚ, NA BAHIA- UMA VERGONHA!!: Moradora é carregada em cadeira por populares para atendimento médico
Moradora do bairro Irmã Dulce é carregada em cadeira por populares para atendimento médico
Sem condições de tráfego de veículos devido às péssimas condições de infraestrutura na localidade, moradores da Rua Abelardo Santana Lopes, bairro Irmã Dulce, em Ipiaú, se mobilizaram na manhã desse sábado para carregar uma moradora que foi submetida recentemente a uma cirurgia delicada e que requer repouso absoluto. A mulher sentada numa cadeira adaptada com pedaços de madeira é carregada por sete homens. Desde que passou pelo procedimento cirúrgico, Jozilene Moreira de Almeida, de 42 anos, não está se sentindo bem e sempre tem a necessidade de ir ao Hospital Geral de Ipiaú. O trajeto da casa dela até uma rua onde é possível ser transportada de veículo é de cerca de 10 minutos, segundo nos informou a filha dela, Geisa Almeida Santos. “Só pode ir de carro quando chega lá em cima da ladeira”, relata a jovem. Ela ainda afirma que a saúde de sua mãe piorou depois de ter passado pela cirurgia e ter que caminhar nesse trajeto de difícil acesso até a sua residência. “A situação até de moto é complicada. Quando dá uma chuvinha fica bem pior”, revela Geiza que pede atenção da prefeitura municipal. “Tem que trabalhar para todos os cidadãos, pedimos uma solução”, completa a moradora. Nossa reportagem manteve contato com a Prefeitura Municipal, através da secretária de Infraestrutura Andrea Suzart, que nos informou que irá acionar o secretário Poleandro Silva, responsável pelos serviços de patrolamento para que sejam tomadas as medidas necessárias para os reparos urgentes na localidade. (Giro Ipiaú)
ACONTECEU NO MUNDO: Empresário de 45 anos gasta cerca de US$ 2 milhões ao ano para voltar a ter corpo de 18ACONTECEU NO MUNDO:
Bryan Johnson, um empresário americano multimilionário de 45 anos, gasta cerca de US$ 2 milhões por ano para voltar a ter um corpo de 18 anos. Em entrevista ao site da ‘Vice‘ dos Estados Unidos, ele revelou que está tentando ficar biologicamente igual ao seu filho Talmage. “Gostaria que os médicos não conseguissem discernir quem é quem”, disse. O Blueprint, projeto que Johnson se dedica há dois anos, possui uma dieta extremamente restritiva – ele consome 1.977 calorias por dia, divididas em três refeições -, toma mais de cem suplementos e treinar exaustivamente por uma hora, três vezes na semana. Dormir todos os dias no mesmo horário também é um dos pilares para conseguir o corpo dos sonhos. Segundo ele, já foi possível reduzir sua idade biológica em 5,1 anos e desacelerar os ritmos de envelhecimento em 24%. Em entrevista da ‘Bloomberg’, ele contou que é acompanhado por uma equipe de 30 médicos e especialistas em saúde, o que dá um gasto de US$ 2 milhões. O jornal ainda destacou que o homem possui múltiplas idades nunca só corpo: coração de um homem de 37, pele de 28 e capacidade pulmonar e forma física de 18. “Superficialmente, o Blueprint pode parecer algo sobre saúde, bem-estar e envelhecimento. É, na verdade, um sistema para tornar o amanhã melhor para você, para mim, para o planeta e para nosso futuro compartilhado com a inteligência artificial”, contou, acrescentnado: ‘O que eu faço pode parecer extremo, mas estou tentando provar que a automutilação e a decadência não são inevitáveis”.
ACONTECEU EM ITABUNA, NA BAHIA: Prefeito cobra medidas contra má conduta de médica pediatra no Hospital Manoel Novaes
O Prefeito Augusto Castro tomou conhecimento da denúncia de uma mãe que, por meio das redes sociais, relatou que foi mau atendida por uma médica pediatra no Hospital Manoel Novaes, no último final de semana. Consternado, lamentou ouvir tais condutas e como pai e gestor municipal, se solidariza com a família em questão e ainda, com os outros diversos relatos que informam a recorrência da situação de má conduta na atuação dessa profissional e diante disso, coloca-se à disposição para auxiliar na resolutividade do problema, cobrando, inclusive, uma resposta da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. O prefeito destaca ainda que o desrespeito e o mau atendimento por parte de profissionais de saúde é inaceitável e não deve ser tolerado. “Cada vez mais precisamos garantir que estes profissionais ofereçam atendimento de qualidade e respeito com os pacientes”, declarou. A gestão do prefeito Augusto Castro tem a saúde municipal como prioridade, conforme prometido em campanha, com investimentos nunca vistos antes e direcionando esforços para a reestruturação de todos os equipamentos, com foco na humanização e melhoria do atendimento. Uma das ações tomadas pelo gestor, que reforça o compromisso com a população foi a reabertura do Hospital CEMEPI que estava há 4 anos fechado, e diante da importância da unidade ele fez uma completa requalificação e ampliação e hoje o Hospital já registra um número superior a 25.611 consultas gratuitas, bem como 121.841 procedimentos. Além disso, o CEMEPI oferta serviços de imagem, a exemplo de radiologia e ultrassom, fisioterapia e um espaço anexo para a realização de exames laboratoriais pelo SUS. O prefeito espera que a Santa Casa apure a situação com celeridade e rigor. “Entrei em contato com a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna e espero que a situação seja devidamente investigada e que medidas sejam tomadas para garantir que essas famílias e outras não sejam submetidas a tratamentos semelhantes no futuro. A saúde é um direito fundamental e todos merecem ser tratados com dignidade e respeito”, finalizou o prefeito.