A prefeita Sheila Lemos (UB) começou 2024 movimentando a “caneta nervosa” para realizar mudanças nos cargos comissionados da Prefeitura. No Diário Oficial do Município desta terça-feira (09), dois assessores especiais foram exonerados. A primeira foi Cléa Malta, que pediu exoneração do cargo, levantando a possibilidade de conflitos internos, uma vez que ela era considerada um dos braços direitos da prefeita. O jornalista Giorlando Lima também foi exonerado, na verdade, essa foi a segunda exoneração dele em menos de um ano. Giorlando chegou a ser secretário de Comunicação, mas foi exonerado no último ano. A nova exoneração de Giorlando pode ser parte do pacote de mudanças na comunicação da gestão, que deve passar a contar com o reforço da jornalista e professora da UESB, Maria Marques, ex-marqueteira de Herzem Gusmão.
POLÍTICA
MUNDO DA POLÍTICA: Sheikh Hasina vence eleições em Bangladesh e vai para o quinto mandato como primeira-ministra
A primeira-ministra Sheikh Hasina venceu as eleições parlamentares realizadas neste domingo, 7, em Bangladesh, segundo a comissão eleitoral nacional. Hasina, no poder desde 2009 e líder do partido Liga Awami, adentra seu quinto mandato após essa eleição. De acordo com a “Somoy TV”, maior emissora de televisão privada do país, o partido da mandatária e seus aliados vão ocupar 60% dos assentos no Parlamento, após o anúncio dos resultados de 225 das 330 cadeiras. Com 76 anos, Hasina pediu aos eleitores que fossem às urnas a fim de demonstrar confiança no processo democrático. Isto porque as votações anteriores também foram marcadas por confusões.
Polêmicas
Com o pretexto de que as votações não seriam livres ou honestas, houve boicote por parte do BPN, que denuncia “uma eleição falsa”, e por outros partidos, dizimados nos últimos meses por uma onda massiva de prisões. Na manhã de domingo, depois de votar em Daca, na capital, Hasina afirmou aos jornalistas que o BNP era uma “organização terrorista”. A declaração ocorreu após os opositores de Hasina convocarem uma greve geral para o fim de semana, e instarem a população a não votar. Os opositores temiam a repetição das irregularidades das eleições anteriores, vencidas pela primeira-ministra Hasina.
MUNDO DA POLÍTICA: Brasil critica declarações de autoridades de Israel sobre emigração dos palestinos
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite de sexta-feira, 5, criticando as recentes declarações de autoridades de Israel sobre a emigração dos palestinos da Faixa de Gaza. O Itamaraty considerou que essa posição viola o direito internacional e prejudica a possibilidade de paz. Nos últimos dias, dois ministros de Israel defenderam o deslocamento da população de Gaza para outros países. De acordo com o governo brasileiro, essas declarações aprofundam as tensões e prejudicam as perspectivas de alcançar a paz na região. O direito internacional proíbe o deslocamento forçado de populações e a aquisição de territórios por meio da guerra.
Em uma entrevista a uma rádio de Israel no dia 31 de dezembro, o ministro das Finanças do país, Bezalel Smotrich, defendeu a emigração dos palestinos de Gaza. Smotrich afirmou que, se houvesse menos árabes em Gaza, a discussão seria diferente. Essa mesma posição foi defendida pelo ministro da Segurança de Israel, Itamar Bem-Gvir. Além do Brasil, a União Europeia, países árabes, a ONU e os EUA também criticaram as declarações dos ministros israelenses. O Departamento de Estado norte-americano classificou as falas como “inflamatórias e irresponsáveis”. O governo dos EUA reafirmou que Gaza é terra palestina e que o Hamas não controla seu futuro. (JP)
MUNDO DA POLÍTICA: Pacheco e líderes partidários discutem resposta do Congresso à MP da Reoneração
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), se reunirá com líderes partidários para discutir a resposta do Congresso Nacional à medida provisória (MP) editada pelo presidente Lula, referente à reoneração da folha de pagamento. A MP foi a alternativa encontrada pelo governo para agi sobre o veto do Congresso ao projeto de desoneração da folha. Em vez de pagar 20% sobre a folha do funcionário, o empresário poderá calcular o tributo com base em um percentual sobre a receita bruta da empresa, que varia de 1% a 4,5% de acordo com o setor. No entanto, após a derrubada do veto pelos parlamentares, Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, editaram uma medida que retoma o imposto sobre a folha de pagamento, mas de forma parcial. O tributo será aplicado apenas sobre o salário mínimo, enquanto a remuneração que ultrapassar esse valor continuará pagando normalmente.
A decisão faz parte das ações do governo federal para aumentar a arrecadação da União e alcançar a meta de déficit zero. A reoneração será aplicada a partir de abril deste ano, revogando a desoneração anterior. No entanto, congressistas preparam uma ofensiva para derrubar a medida até 1º de abril, data em que ela começa a valer. Alguns parlamentares defendem até mesmo a devolução da matéria para o governo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu a MP com “estranheza” e afirmou que precisa debater com lideranças e técnicos antes de decidir pela devolução ou não.
Enquanto isso, o governo federal busca um acordo com o Parlamento para garantir mais arrecadação aos cofres públicos. Os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha vão negociar com os congressistas na tentativa de aprovação da medida. Por outro lado, parlamentares argumentam que a MP vai contra a decisão majoritária do parlamento e defendem a derrubada do veto. A deputada federal Any Ortiz, relatora da medida na Câmara dos Deputados, criticou o governo por editar a MP sem antes discutir uma solução alternativa com os setores envolvidos. (JP)
MUNDO DA POLÍTICA: Maduro diz não ter certeza se será candidato à presidência em 2024
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não tem certeza se vai se candidatar as eleições presidenciais de 2024. Ao canal ‘Telesur’, o venezuelano disse que ainda é prematuro para falar sobre a candidatura. “O ano acaba de começar. Só Deus sabe… Não Diosdado [Cabello], Deus. Esperemos que se definam os cenários eleitorais […], estou certo de que, com a bênção de Deus, tomaremos a melhor decisão”, disse, referindo-se ao ex-vice-presidente Diosdado Cabello, considerado número dois do chavismo, cujo prenome significa ‘dado por Deus’. Cabello, atual vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), já disse em várias ocasiões que este movimento político considera Maduro seu candidato. Espera-se que em data a determinar, no segundo semestre de 2024, o candidato governista enfrente a ex-deputada María Corina Machado, que ganhou as primárias da oposição e conseguiu aglutinar a maioria de seus nomes. Machado atualmente está inabilitada politicamente, embora tenha apresentado um recurso ao Tribunal Supremo de Justiça no âmbito das negociações entre o governo e a oposição. Ela foi sancionada com 15 anos de inelegibilidade por suposta corrupção e traição à pátria depois de ter apoiado as sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela. Washington tem reiterado que o cancelamento da inabilitação de Machado é uma das condições para a suspensão definitiva das sanções.
Durante a entrevista, Maduro também falou sobre a disputa territorial pelo Essequibo com a vizinha Guiana: “Estamos passando por um momento de turbulência. Porque a Guiana age não como a República Cooperativa da Guiana, a Guiana está agindo como a ‘Guiana britânica’, aceitando que um navio de guerra vá até sua costa e de sua costa ameace a Venezuela”. No final de dezembro, a Venezuela lançou exercícios militares com mais de 5.000 soldados perto da fronteira, após o anúncio da chegada de um navio de guerra britânico em águas guianesas. As tensões entre Caracas e Georgetown aumentaram depois que a Guiana lançou licitações petrolíferas em setembro e no início de dezembro a Venezuela realizou um referendo em resposta a uma proposta de anexação do Essequibo, território de 160.000 km² rico em petróleo e recursos naturais administrado por Georgetown e reivindicado pela Venezuela. O presidente Maduro e seu par guianês, Irfaan Ali, se comprometeram em uma reunião, em 14 de dezembro, a não usar a força, mas os dois países têm se mantido firmes em suas posições.
Com informações da AFP e JP
MUNDO DA POLÍTICA: Em pronunciamento de fim de ano, Milei diz que pacote de medidas é a única forma de evitar ‘catástrofe de proporções bíblicas’
O presidente da Argentina, Javier Milei, alertou em pronunciamento oficial de fim de ano, que caso o pacote de medidas proposto por seu governo não seja aprovado, o país enfrentará uma “catástrofe social de proporções bíblicas”. “Se o nosso programa for obstruído pelos mesmos de sempre, que não querem que nada mude, não teremos instrumentos para evitar que essa crise se torne uma catástrofe social de proporções bíblicas, evitar esse futuro catastrófico ao qual nos levaram depende todos nós”, disse o chefe da Casa Rosada. Entre a série de medidas enviadas por Milei ao Congresso, o projeto intitulado “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos” propõe uma ampla reforma de Estado e declara emergência pública em questões econômicas, financeiras, fiscais, de seguridade social, segurança, defesa, tarifas, energia, saúde, administrativas e sociais até 31 de dezembro de 2025, com a possibilidade de prorrogação por mais dois anos.
“Seremos um país onde cada um é livre para trabalhar, empregar, importar e exportar como considerar melhor, e não como um burocrata diz em um órgão governamental. Quem pode preferir o país devastado de hoje, frente ao país próspero que propomos?”, questionou o presidente. O liberal responsabilizou os governos anteriores pela crise fiscal enfrentada na Argentina e afirmou que o próximo ano será difícil para toda a população do país, “é melhor contar uma verdade incômoda do que uma mentira confortável”, finalizou.
MENSAJE DE FIN DE AÑO DEL PRESIDENTE DE LA NACIÓN
— Oficina del Presidente Javier Milei (@OPEArg) December 31, 2023
“Este puede ser el año en el que dejemos atrás el modelo colectivista que nos hizo pobres y abracemos nuevamente el modelo de la libertad que nos hizo el país más rico del mundo”. pic.twitter.com/qaw9QUq62g
MUNDO DA POLÍTICA: Argentina vive onda de protestos por conta de ‘megadecreto’ imposto por Milei
O presidente da Argentina, Javier Milei, declarou em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pretende rejeitar o convite do Brics para que a nação argentina de junte ao grupo. As informações são da Jovem Pan. O bloco reúne as economias emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A Argetina e mais cinco mais países foram convidados a entrar no grupo. Em caso de aceite, a participação teria início em 1º de janeiro de 2024. Contudo, Milei considerou que o ingresso ao bloco não é oportuno para a Argentina. “Algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revisadas. Entre elas, encontra-se a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no Brics”, afirma Milei. Ele ainda afirmou que sua visão para a política externa da argentina difere muito daquela praticada por seu antecessor. Contudo, Milei reforçou a vontade de manter relações comerciais próximas com o Brasil.
A recusa vem em um momento em que o presidente argentino tenta aprovar seu “megadecreto”, que gerou uma onda de protestos e greves no país. Segundo a imprensa argentina, Milei deve se abster da entrada no grupo para focar na crise interna que vive com a medida. Logo após a publicação do “megadecreto”, diversos parlamentares afirmaram que o projeto não iria passar pelo Congresso. Entre as medidas anunciadas pelo governo federal estão as revogações de leis nos setores imobiliários, de abastecimento e de controle de preços. Os decretos também preveem novas regras para a legislação trabalhista, e a conversão de empresas públicas em sociedades anônimas para que sejam privatizadas, além da modernização da legislação aduaneira. No total, segundo Milei, 300 revogações foram publicadas no Diário Oficial. Depois de uma série de protestos da população argentina, o novo presidente convocou o parlamento para sessões extraordinárias entre os dias 26 de dezembro e 31 de janeiro – o Congresso poderá aprovar ou rejeitar inteiramente o projeto.
CLIMA TENSO EM F. AZUL: Prefeita de Floresta Azul tenta expulsar vereadora de palanque
clima entre a prefeita de Floresta Azul, sul da Bahia, Gicélia Santana, e a vereadora, Daniela Laranjeira, ambas do PSB, foi de tensão durante um evento no município. As informações são da RBN. Segundo a matéria, a gestora municipal se dirigiu até a parlamentar e pediu que ela se retirasse do local. “Desça para não ter problema. Você quer criar confusão”, disse a prefeita em um vídeo gravado. Daniela responde dizendo que foi “convidada” a estar no palco do evento, momento no qual mostra a pulseira de acesso. Bastidores da política local contam que a prefeita e a vereadora, embora sejam da mesma sigla, têm atualmente ideais opostos, e que os problemas entre as duas são recorrentes. O clima ainda ficou pior após Daniela lançar a pré-candidatura à Prefeitura local em 2024. O evento foi na última sexta-feira, 22, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que anunciou R$ 5,8 milhões em investimentos para obras de urbanização e abastecimento de água na cidade.
MUNDO DA POLÍTICA: Governo ficará muito contente se Putin vier ao Brasil, afirma Mauro Vieira
O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou nesta quarta-feira, 27, que o governo brasileiro ficaria “contente” em receber Vladimir Putin, caso ele venha ao Brasil para participar da cúpula do G20 em 2024. A declaração foi feita em entrevista exclusiva à BBC News Brasil. “Se ele (Putin) quiser vir, nós estaremos muito contentes que esteja presente e nas reuniões do Brasil”, declarou o ministro. Putin foi condenado, em março, pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra. O Brasil é um dos países signatários do tribunal. Com isso, alguns especialistas defendem que o governo brasileiro poderia ser obrigado pelo tratado a prender Putin. Contudo, Mauro Vieira descartou a possibilidade do Brasil agir nesse sentido por vontade própria. “Nós não tomaremos nenhuma iniciativa para que isso aconteça”, disse. Vieira ainda avaliou que o Brasil não estaria obrigado a cumprir a decisão do tribunal, caso não haja uma ordem. A reportagem da Jovem Pan procurou o Itamaraty para comentar as declarações, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.
Em setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também afirmou que Vladimir Putin não será detido caso visite o Brasil para participar da cúpula do G20, em 2024. Em entrevista ao canal indiano “Firstpost”, o chefe do Executivo confirmou que o líder russo receberá o convite para a próxima edição. “Eu acredito que Putin pode ir facilmente para o Brasil. Se eu sou o presidente do Brasil e ele for ao Brasil, não há por que ele ser preso. Ele não será preso”, afirmou. A entrevistadora, então, lembrou que Putin foi condenado, em março, pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra. Mesmo o Brasil sendo signatário do tribunal, o presidente brasileiro descartou emitir mandado de prisão contra o russo. “Se você vai prender alguém no Brasil sem autorização do governo, você não estará respeitando o Brasil. As pessoas têm que levar a sério o Brasil e sua independência”, continuou. Na entrevista, porém, Lula o Brasil “é 100% contra a invasão da integridade territorial de qualquer país”, ressaltando que a Rússia invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. (JP)
POLÍTICA: Centrão não poupará artilharia para desbancar Nísia Trindade em reforma ministerial
Com o objetivo de desgastar a ministra, serão apresentados pedidos de convite ou convocação para que ela vá à Câmara
Deputados do Centrão continuam pressionando o Planalto pelo Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, da cota pessoal do presidente Lula. Porém, conforme o Metrópoles não pouparão artilharia para conseguir desbancar a ministra na reforma ministerial que o presidente pretende fazer nos primeiros meses de 2024.
Com o objetivo de desgastar a ministra, serão apresentados pedidos de convite ou convocação para que ela vá à Câmara dar explicações sobre assuntos diversos.
POLÍTICA: PT e PL avaliam que cassação de Moro pode acontecer no Paraná, antes de chegar ao TSE
A previsão é que o julgamento no TRE ocorra após o recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro
Autores dos pedidos de cassação de Sergio Moro por abuso de poder econômico no pleito de 2022, PT e PL atualizaram suas projeções e agora avaliam que o processo poderá ser concluído – desfavoravelmente ao senador – já no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná.
Conforme Lauro Jardim em sua coluna no O Globo, se antes eles temiam que um eventual corporativismo do Ministério Público e do Judiciário paranaense a respeito do ex-juiz federal, depois dos depoimentos e do parecer da promotora contra Moro, as siglas acreditam na derrota dele no próprio estado, antes mesmo do caso chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo a coluna, a mudança na percepção dos partidos se deve principalmente à atuação do relator Luciano Carrasco Falavinha, quem ao chegar ao caso, fez questão de ouvir Sergio Moro mesmo depois do PT e do PL “ensaiarem” desistir da oitiva.
Além disso, Falavinha questionou com firmeza o valor cobrado pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil, ao apontar que ele supera cifras cobradas na advocacia por ministros aposentados do Supremo.
De acordo com a publicação, o fato de Marcelo Godoy, chefe do MP Eleitoral desde novembro e por Eloísa Machado, substituta do órgão, assinarem parecer contrário ao senador também gerou otimismo por parte das siglas.
A previsão é que o julgamento no TRE ocorra após o recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro, e que até o segundo semestre de 2024 sejam esgotados os recursos em Brasília. O cálculo, segundo a coluna, leva em consideração a tramitação da cassação da juíza Selma Arruda, em 2019, pelo mesmo abuso de poder econômico de que Moro é acusado.
MUNDO DA POLÍTICA: Milei prepara decreto para demissão em massa de funcionários públicos na Argentina
Ao menos 7.000 funcionários públicos na Argentina correm o risco de perder o emprego no final deste ano. Isso porque o presidente Javier Milei não planeja prorrogar os contratos desses colaboradores que foram contratados em janeiro e a qual os acordos vencem no dia 31 de dezembro. De acordo com a imprensa argentina, o encerramento dos contratos deve ocorrer nesta terça-feira, 26. Eles também informaram que a quantia exata de funcionários a serem desligados é incerto porque a medida pode atingir servidores da Casa Rosada e administração direta, órgãos descentralizados, empresas públicas, sociedades anônimas com participação majoritária do Estado, como a petroleira YFP e contratos terceirizados com validade até o último dia de 2023. Após a medida, o governo afirma que vai fazer uma auditoria sobre o tamanho total do funcionalismo público no país. Órgãos que tentem segurar a demissão de um funcionário precisam justificar para o governo o motivo e prorrogar o contrato por apenas 90 dias corridos. A não renovação do acordo não foi uma novidade, já que o ministro da Economia, Luis Caputo, já havia anunciado essa decisão, contudo aguardava uma avaliação mais concreta do chefe de gabinete, Nicolás Posse. Para além da redução dos funcionários, também se fala na redução do salário dos altos funcionários do governo argentino. O jornal ‘Clarín’ fala em um congelamento de vencimento e redução de até 15% em alguns cargos. Para essa semana, ainda é esperado que um pacote de medidas seja encaminhado para o Congresso com objetivo de discuti-lo no final de janeiro.